tag:blogger.com,1999:blog-50009950380084422012023-11-16T15:27:32.485-03:00Escritor em Treinamentoaffonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.comBlogger22125tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-5535758825181980002012-11-03T22:49:00.001-03:002012-11-03T22:49:07.302-03:00El Cazador - Diablo O caçador acordou no hospital, novamente havia sido tratado pelo doutor Rickard. A diferença é que desta vez havia passado cinco dias desacordado e o que o prendia à cama não eram algemas, mas sim sua condição que ainda era, segundo o medico, delicada. Passou mais quatro dias sob os cuidados do hospital antes de receber alta e no terceiro dia havia recebido uma visita do detetive Finley. <div>
- O que você quer, detetive? – Miguel tremeu ao pensar que seu disfarce pudesse estar comprometido. – Será que meu superior não te deu o recado? </div>
<div>
- Calma, agente, eu estou no meu horário de folga. – Mostrou as duas garrafas de cerveja que havia trazido. - Só quis dar uma passada para me desculpar da melhor forma que conheço. </div>
<div>
O caçador pegou uma das garrafas. Pareciam séculos desde a última "geladinha" que tomara. – Só não fale disso para o doutor e suas desculpas estão aceitas. </div>
<div>
- Bom. – Sorriu. – Agentes da lei deveriam trabalhar juntos e não ficar acusando uns aos outros. – Bateram papo sobre sua saúde e quando as cervejas acabaram ele o desejou melhoras. – Deixa eu levar isso. – Carregou as duas garrafas entre os dedos. – Se o Rick descobrir que trouxe cerveja para você ele me mata. </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>***</b></span> </div>
<div>
Finalmente havia saído do hospital e voltado para o hotel. Já estava muito atrasado em sua caçada e teria que correr muito para voltar ao páreo. Subiu as escadas carregando alguns pontos e cicatrizes novas, além de muitos comprimidos para dor. </div>
<div>
Abriu a porta do quarto, e apesar de estar numa completa escuridão percebeu que havia alguém ali. Acendeu as luzes e se deparou com um homem de feições sérias e cabelos grisalhos. De estatura mediana, ele vestia um fino terno e roupas sociais feitas sob medida, todo de preto, com sapatos bem engraxados. Tinha as duas mãos apoiadas em uma bengala preta com pequenos detalhes prateados e com a cabeça de um bode prateado esculpido na ponta. <a name='more'></a></div>
<div>
- Até que enfim acordou. Por um momento achei que não ia se recuperar. – Disse o intruso sem demostrar emoção. </div>
<div>
- O que você quer, <i>diablo</i>? – Aquela visita só podia significar uma coisa, seu prazo havia acabado e o demônio estava atrás de sua cabeça. </div>
<div>
- Vim parabeniza-lo pela vitória. Afinal não é qualquer humano que consegue derrotar uma fada, muito menos uma do nível de Puck. – Disse o demônio, ainda indiferente. – Você está cada vez mais se provando uma ótima escolha. </div>
<div>
- Estou comovido. Se já acabou pode ir, se não, vá do mesmo jeito. – Respondeu o caçador enquanto abria a porta. – Preciso voltar à caça de sua besta e tenho muito tempo perdido a ser recuperado. – O caçador odiava ficar na presença daquela criatura. </div>
<div>
A porta bateu e se trancou sozinha. Miguel encarou o demônio, mas só o que viu foi a mão dele vindo em sua direção. Apesar de franzino, o possuído era dotado de força sobre-humana e com apenas uma das mãos ergueu o caçador pelo pescoço. – Você se acha especial, não é? – Desprezo tomava lugar à indiferença. – Acha que só porque eu vim a sua procura estou disposto a aturar suas gracinhas! Você é apenas um peão que pode ser substituído com um estalar de dedos. Reconheça o seu lugar e cale-se quando eu estiver falando. – Miguel respirava pesadamente ao ser libertado. </div>
<div>
- Agora que você está mais disposto a me ouvir, meu leal servo, deixe-me parabeniza-lo corretamente. – Apesar do sarcasmo, a indiferença havia voltado. – Vou lhe dar três presentes que o ajudarão em sua caçada. Primeiro uma informação, eu retardei o cão, de modo que ele não ganhou terreno durante sua caça à fada e só voltara a fugir depois que você sair da cidade. Segundo. – Ele estalou os dedos e Miguel sentiu seu corpo esquentar rapidamente, mas voltou à temperatura normal logo em seguida. – Apaguei todas as sequelas de seu último embate. E para terminar, você agora saberá aonde meu animal se encontra não importa aonde ele vá. Tudo o que precisa fazer é se concentrar nele e você saberá em que direção seguir. Agora pode voltar à caçada. – Deu um sorriso amarelo e encarou o caçador. – Um último conselho, nem pense em ir para Irlanda. Eu não moverei um dedo para protegê-lo e nada será capaz de salva-lo da ira de Puck. </div>
<div>
Miguel, que até então se mantivera impassível, sorriu de volta para o demônio. – Agradeço do fundo de meu coração, mestre. Fico emocionado ao saber que o senhor se importa tanto com minha humilde pessoa. – Apesar de estar aterrorizado, o caçador não abaixaria a cabeça perante aquela criatura. Seu orgulho falava mais alto que a razão. – Peço permissão pra retornar à missão que emprego em nome de meu amado mestre. </div>
<div>
O homem possuído o olhou cheio de desprezo. – Siga teu caminho, maldito. Muitos problemas ainda te esperam e será um verdadeiro milagre se chegar ao final de sua jornada com a língua presa à boca. – Desapareceu enquanto falava. </div>
<div>
O caçador desabou em cima da cama. Ele tremia dos pés à cabeça. Aquela criatura sempre causava esse efeito. O seu excesso de indiferença e aquele olhar, que o faziam se sentir mais insignificante do que uma formiga, lhe davam a certeza de que qualquer movimento errado o levariam a conhecer o Inferno. Mas o pior de tudo era a impressão que o caçador tinha de que cada palavra do demônio carregava uma pegadinha e cada vez mais ele achava que estava sendo arrastado para uma grande armadilha. </div>
<div>
Quando se recompôs tentou descobrir aonde sua caça se encontrava, sentiu um formigamento em sua nuca. Virou- se e ficou surpreso ao perceber que o formigamento acompanhou o movimento, sempre se mantendo na mesma posição. Agora tinha pelo menos uma direção a seguir. Arrumou suas coisas e pagou por todos os dias a mais que havia ocupado o hotel. Caiu na estrada guiando seu Mustang em direção ao sul. </div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b>***</b></span> </div>
<div>
Arthur estava impaciente. Não podia contar com aqueles ratos de laboratório preguiçosos. – Ei, Dex, as digitais daquela garrafa de cerveja que eu trouxe já deram algum resultado? </div>
<div>
- Já ia levar pra você. Terminei agora a pouco, pode pegar ali em cima da escrivaninha. – Respondeu Dexter, um dos especialistas forenses da delegacia. </div>
<div>
- Sei, sei. – Disse enquanto pegava o arquivo. Arregalou os olhos ao ver o que tinha em mãos. Foi até a sala do capitão, agora tinha provas. </div>
<div>
- É bom que você não venha com mais alguma fantasia absurda sobre querer prender um agente da Segurança Nacional, Finley. – A paciência do capitão estava acabando. </div>
<div>
- Senhor, eu peguei as digitais do tal agente e descobri que ele na verdade é um foragido. – Disse o detetive Arthur Finley. – Tem até suspeita de homicídio na ficha dele. </div>
<div>
- Deixa eu ver isso. Meu Deus. Vou ligar para o prefeito ele vai fazer com que a Segurança Nacional finalmente responda nossas perguntas. </div>
<div>
- Não há tempo, capitão. Cada segundo que esperamos é um passo a mais que ele fica na nossa frente. – Ele iria definitivamente pegar aquele desgraçado. </div>
<div>
- Calma, Finley, eu vou te colocar a frente do caso, mas nos temos que fazer tudo do jeito certo. Já basta você ter pego as digitais dele Deus sabe lá como, não vamos arriscar perder esse caso. Entendido? </div>
<div>
- Entendido, capitão. – A espera valia a pena, esse caso iria catapultar sua carreira.</div>
affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-76531379134454929102012-11-02T09:51:00.000-03:002012-11-02T09:54:20.743-03:00El Cazador - Revancha Miguel acordou sobressaltado. Estava em um quarto branco, o local era frio e mal iluminado. Olhou para a esquerda e viu uma bolsa de soro conectada ao seu braço, estava em um hospital. Sentou-se na cama e seu corpo inteiro foi possuído por uma dor infernal. Tentou se levantar, mas foi puxado de volta para a cama. Seu sofrimento era tamanho que sua visão embaçou. Olhou para a direita e depois de alguns segundos entendeu que estava algemado à cama. – Mierda!<br />
Logo um medico entrou no quarto, surpreendeu-se ao encontrar o paciente acordado. – Que bom que você acordou. – Disse de maneira tranquilizadora. – Você apresentava um quadro grave quando chegou a nossas mãos, estava em choque e com uma grande dificuldade respiratória. – Fez uma pausa esperando que o paciente falasse algo, mas como não obteve resposta continuou. – Também estávamos preocupados com o seu estado mental, afinal não é todo dia que se tem a chance de lutar com uma fera e sobreviver para contar a historia.<br />
O medico não sabia o quão errado ele estava, mas resolveu poupar sua energia – á...gua. – Estava com a boca tão seca que sentiu a garganta arranhar com o esforço.<br />
- É claro. Me desculpe a distração. – Disse enquanto pegava um copo d’agua no outro estremo do quarto. – Bem, vamos falar sobre a sua situação agora. – O tom descontraído havia sumido. – Meu nome é Richard, pode me chamar de Rick, fui eu quem te acompanhou durante esses três dias.<br />
- Três dias?!<br />
- Você ficou desacordado por quase oitenta horas. Seu corpo sofreu vários pequenos traumas, quando tiver tempo percebera varias cicatrizes, apesar de algumas parecerem antigas. Mas o problema mesmo foi a imensa laceração no lado direito de seu abdômen. Poucas pessoas sobrevivem a um ferimento desse porte, você é uma pessoa de sorte. Quanto aos ossos, todos estão milagrosamente intactos. – Miguel olhou para seu braço algemado e novamente para o medico. – Ah, sim, sobre isso... Vou avisar ao detetive Finley que você acordou, ele vai explicar a situação. – Quando o medico saiu do quarto, o caçador notou que havia um policial de vigia na porta.<br />
<a name='more'></a><br />
Alguns minutos se passaram até que o detetive entrou no quarto. – Então quer dizer que a bela adormecida finalmente acordou. – O sarcasmo de Finley fez com que Miguel saísse do estado letárgico em que se encontrava. – Não quero saber se esse povo idiota te considera um herói, pra mim você não passa de um criminoso.<br />
- Criminoso?<br />
- Eu sei, eu sei, você é o único que viu o maldito tigre e sobreviveu. Mas não pense que isso vai ser o bastante para se safar. Isso não quer dizer nada! Você é um maldito cagão que assustou o bicho com meia dúzia de tiros.<br />
- Esquece a parte do criminoso então e vamos voltar pra parte onde eu realizo meu sonho de virar herói. - Ironizou<br />
- Agora você é comediante além de herói, né?<br />
- Mas eu achei que você tinha dito que eu não era herói.<br />
- Vamos ver se você vai continuar sendo o “senhor engraçadinho” depois que eu te prender por trafico de armas.<br />
- Calma ai, irritadinho, eu acabei de acordar e já vou ser preso por algo que não fiz. – Talvez não tivesse sido uma ideia muito boa provoca-lo daquele jeito.<br />
- Se não foi trafico então me explica isso. – Pegou um saco de evidencias com sua arma dentro. – Ela esta com o numero de serie raspado e nós apreendemos dúzias iguais a essa entrando pela costa do Texas e desvendamos uma operação que já vem acontecendo a messes. Mas como sempre só pegamos peixes pequenos. – Fez uma pausa para o acusado poder absorver tudo. – Para mim você cheira a um minúsculo dourado. Se você nos ajudar a chegar nos “cabeças” da operação podemos mudar sua acusação para porte ilegal. E se falarmos que você ajudou no caso sua pena deve ficar de um a três anos com direito a condicional por bom comportamento em sete messes. O que você acha? – Silencio. – Que tal começarmos com uma pergunta simples? Quem te vendeu essa arma? – Silencio. – Olha, eu estou tentando ser razoável. Me diga o que eu quero saber e você só volta a ver minha cara feia no tribunal quando eu for te defender. Então vai cooperar?<br />
- Não sei nada sobre essa operação da qual você está falando. <br />
- De quem você comprou essa mal-di-ta arma?<br />
- Não te in-te-res-sa!<br />
- Você acabou de acordar, ainda está confuso com tudo o que tem acontecido. Pela manhã eu vou voltar e se você continuar mentindo serei obrigado a te prender. Antes de eu ir embora, como disse que era seu nome mesmo?<br />
- Vou te ensinar uma coisa: essa tática do policial bom e policial mau só funciona com duas pessoas. – Esqueceu totalmente da prudência, a arrogância de Finley o havia tirado do sério.<br />
- Filha da... Amanhã eu volto, é bom que você não teste minha paciência. – Virou-se para o policial de guarda. – Se ele resolver abrir o bico me chame na mesma hora.<br />
Apesar da dor ainda ser agoniante, em poucos minutos o caçador havia bolado um plano de fuga. – Ei, amigo. – O guarda o encarou. – Eu preciso usar o banheiro.<br />
- Deve ter um penico ao lado da cama. – Voltou a fazer a vigilância da bunda de uma das enfermeiras.<br />
Aproveitando a distração, Miguel afastou o penico sem fazer barulho. – Está meio longe, você não pode pega-lo para mim? – Irritado por ter sido tirado de seu entretenimento, o policial pegou o penico e o deixou cair de qualquer jeito aos pés do ferido. – Obrigado. – Virou-se sem se comover pelo agradecimento. – Ei, amigo. – Antes que pudesse entender o que acontecia, Miguel o agarrou pela cabeça e acertou seu rosto com o joelho. Seu corpo inteiro doeu com o esforço.<br />
Revistou o guarda e rapidamente encontrou a chave das algemas. Se libertou e esfregou os pulsos. Seu corpo latejava. Trocou as vestes hospitalares pelo uniforme policial e algemou o guarda a cama e o amordaçou. – Obrigado. - Deixou um bilhete dizendo que a farda poderia ser recuperada em uma lavanderia a duas quadras de seu hotel. Saia do quarto quando percebeu que havia algo em cima da mesa, Em seu ataque de raiva, Finley havia se esquecido de levar o saco de evidencias com a arma dentro. Pegou sua arma e pegou um taxi na saída lateral do hospital, precisava ser rápido.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">***</span></b> </div>
Terminara sua ligação. A tarde ainda estava começando e já havia resolvido quase todos os seus problemas. Havia trocado de roupa no hotel, deixado o fardamento na lavanderia e pago um taxista para ficar a sua disposição o dia inteiro. Além disso, acabara de ligar para o prefeito exigindo que a policia local parasse de perseguir seu agente disfarçado da segurança nacional. Com toda a burocracia e segredos da segurança nacional era bem capaz que ganhasse uns dois dias de vantagem em relação a Finley, tempo mais que suficiente para sumir do mapa.<br />
Também havia pesquisado os estranhos acontecimentos de três dias atrás e agora tudo fazia mais sentido. Puck era um dentre os muitos nomes de uma fada da colheita irlandesa. É raro que seres sobrenaturais se manifestem longe de sua terra de origem, isso explicava porque não havia ouvido falar de criatura parecida.<br />
Puck tem o poder de assumir varias formas, sendo as mais conhecidas um corcel negro com uma luz fantasmagórica saindo de sua boca, um coelho todo negro e um corvo-humanoide, similar a um Tengu. Ele costuma confundir viajantes para que eles se percam e utiliza um violino para atrai-los. Mas se estiver de bom humor pode lhe ajudar ou até mesmo contar o futuro. O dia primeiro de Novembro é conhecido como dia do Puck, nesse dia todos os agricultores deixam parte de suas colheitas como tributo à fada em troca de boas colheitas.<br />
Assim o mistério havia acabado. Miguel havia encontrado um monumento em homenagem a Puck, que seria o motivo pelo qual ele havia aparecido no Texas. E os ataques haviam começado no dia dois de Novembro, logo após o dia de Puck. Certamente a fada não havia recebido os tributos devidos.<br />
- Odeo las hadas. – Disse para si mesmo. Elas são muito imprevisíveis e emotivas. Irritam-se facilmente e guardam rancor por toda a eternidade. O pior era que não havia jeito comum de mata-las, cada uma necessita de um ritual ou método especifico para serem destruídas, e aquelas como Puck, muito poderosas, tinham o péssimo habito de derrotar os caçadores. Existia um único método para enfraquecê-la, destruir seus templos e monumentos. E como aquela não era sua região de origem, o caçador apostava que ela não poderia manter-se lá se a estatua fosse destruída. Agora tinha que descobrir quantos monumentos existiam na cidade e quão danificada estava a estatua que havia atacado. – Aprenda uma coisa, amigo. – Disse para John, o taxista. – Não importa o quão poderosa é a caça e nem o quão suicida é a caçada, um caçador não para até ver sua presa abatida. – Riu. Ainda se sentia um pouco grogue com o efeito dos analgésicos.<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><b> *** </b></span></div>
Estava parado em frente à casa na qual encontrara a estatua. Havia pedido a John que ficasse esperando a alguns metros dali, não queria deixar rastros. O caçador estava munido de sua inseparável faca de prata, sua pistola (novamente municiada), um grande martelo e algo mais (uma ferramenta reserva que talvez fosse necessária).<br />
Tocou a campainha e logo foi atendido por um homem. – Ora, eu me lembro de você. É aquele turista que sobreviveu ao ataque da fera. – Disse com um claro sotaque irlandês.<br />
- Isso mesmo. Queria me desculpar pelo estrago que fiz no seu jardim. – Disse Miguel.<br />
- Que isso, meu filho, o jardim nem está tão ruim assim e a culpa é da fera. Você pode seguir seu rumo sem peso na consciência. – Respondeu o doce fazendeiro.<br />
- Então me deixe fazer uma pergunta. Você já ouviu falar de Puck? – Perguntou surpreendendo o homem.<br />
- Claro, é um antigo folclore de minha terra. Se estiver interessado posso lhe contar algumas estórias. <br />
- Obrigado, mas eu conheço bem essas historias. Acredito que você saiba que possui uma estatua do Puck em seu jardim.<br />
- Sei sim, eu mesmo mandei construir para ter uma colheita melhor.<br />
- Então você também sabe que para sua colheita ser favorecida é necessário um tributo, uma parte de seus rendimentos.<br />
- Olha, meu filho, eu não sei o quão forte esse bicho bateu na sua cabeça, mas isso é só superstição. Esse ano tivemos muitos problemas. A colheita parecia boa, porém algumas semanas atrás tudo murchou. Eu fui um dos poucos sortudos que conseguirão salvar um mínimo para se manter. Você acha que eu ia fazer oferendas a alguém q nem me ajudou esse ano?<br />
- Vou te explicar duas coisas então. Enquanto você tiver aquela estatua no seu jardim e mantiver os tributos em dia, sua colheita, por pior que esta seja, se sobressairá à dos outros. E nunca assuma acordos que você não estiver disposto a cumprir.<br />
- Vou te dar um desconto por causa do que você passou, mas não estou gostando do seu tom de voz. Te dou apenas um conselho, não leve essa coisa de contos de fadas tão a sério.<br />
- O senhor pode me dizer isso depois que a merda de uma fada irlandesa quase partir seu corpo ao meio, pois um velho idiota não quis pagar o preço de seus serviços! – Estava difícil de raciocinar com a cabeça entupida de remédios.<br />
- Agora já basta! Se você já terminou a lição pode ir embora. – Virou de costas sem esperar resposta. – Era só o que me faltava, um maluco que acredita em fadas.<br />
- Uma ultima pergunta. – Havia conseguido retomar a compostura. – Existem outros fazendeiros que possuam monumentos a Puck.<br />
- Não, eu sou o único irlandês por essas bandas. – Respondeu carrancudo.<br />
- Acho que esqueci de comentar, mas antes de ir embora eu tenho que terminar de destruir a estatua. Não posso arriscar que ela faça mais vitimas.<br />
- Saia daqui antes que eu chame a policia!<br />
- Acho melhor o senhor se acalmar antes que alguém se machuque. – O caçador havia sacado sua arma. – Que tal entrarmos para podermos conversar melhor?<br />
Entraram na casa e Miguel habilmente amarrou e amordaçou o fazendeiro a uma cadeira. E o posicionou de modo que pudesse ver a estatua por uma janela. – Desculpa, amigo, mas é o único jeito de você acreditar. – Disse enquanto saia da casa empunhando o grande martelo que havia trazido.<br />
O caçador ainda estava a vinte metros da estatua quando ouviu o galope da fera maldita a sua direta. Correu em direção a estatua e logo conseguiu enxergar a pequena fissura que havia feito dias antes. Decidiu que começaria por ali.<br />
Forçou suas pernas e seus braços ao máximo e acertou um poderoso golpe no meio da rachadura, criando grandes ranhuras por toda a figura. Gemeu de dor e teve que se apoiar no monumento para não cair. Deu mais dois golpes, que não causaram nem metade do dano que o primeiro havia feito, e concluiu que era hora de recuar antes que fosse pisoteado pelo cavalo demoníaco. Largou o martelo e correu na direção oposta ao galopar.<br />
Olhou para trás, a fada logo o alcançaria. Empunhando a pistola em uma mão e a faca na outra, se virou e encarou o bicho. Descarregou o municiador na direção do animal e apesar deste não ter sido atingido por nenhum tiro, sua velocidade diminuiu. Puck hesitou ao perceber que o hábil caçador não havia errado os tiros, seu alvo era a estatua.<br />
Aproveitando-se da distração, Miguel abriu um grande talho em sua pata mais próxima. Logo em seguida voltou a correr para o monumento. Quando se virou na direção do caçador, a fada já não era mais um cavalo, e sim um enorme felino. Mas a fera se surpreendeu novamente, o caçador havia ignorado a estatua e agora corria para fora da propriedade. Puck não o deixaria fugir, era muito tarde para perceber o erro que havia cometido ao confrontar a fada. Retomou a perseguição, mas foi arremessado para trás por uma explosão.<br />
Quando a fera se levantou, agora pouco maior que um tigre normal, encontrou o caçador, com um sorriso debochado no rosto e o martelo na mão, no meio de uma área devastada. Ele estava com o pé sobre um pedaço de pedra no formato de bico. Só então entendeu o que havia acontecido, o desgraçado havia explodido seu monumento e aquele pedaço de pedra era a única coisa que restara. – Maldito seja, Miguel! Nunca ouse colocar seus pés imundos em minha terra! Lá eu sou poderoso! A única coisa que lhe espera na Irlanda é uma morte lenta e dolorosa em min... – Não teve chance de terminar, pois o caçador havia transformado o fragmento em pó.<br />
Ignorou toda a dor que sentia, não tinha tempo a perder. Libertou o fazendeiro e apesar de todas as perguntas que lhe eram feitas seguiu correndo, ou o mais próximo de correr que conseguia, em direção ao taxi. – Some daqui John! Se a policia me pegar de novo não vai ser fácil de escapar. – Finley havia acertado em uma coisa, a cidade o considerava um herói. E ele havia se aproveitado disso para ganhar o apoio do taxista.<br />
- Para o hospital, chefe? Seus ferimentos estão todos abertos.<br />
- Depois eu cuido disso. Vamos para o hotel, eu tenho que guardar minhas armas.<br />
- Mas o que você fez, chefe? Eu ouvi uma explosão.<br />
- Derrotei a fera.<br />
- Venceu a fera! – Exclamou o incrédulo taxista. – Mas como? Você estava todo quebrado hoje de manha!<br />
- Com uma granada. – Gargalhou e logo foi acompanhado pelo motorista. Aquela semana havia sido surreal até para o experiente caçador. Depois de guardar as armas no carro disse para John leva-lo ao hospital e desmaiou no carro.affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-12209116019432982962012-10-09T23:07:00.000-03:002012-11-02T09:52:57.204-03:00ExplicaçõesDepois de um ano sem postar absolutamente nada, finalmente reativei essa bagaça. Mas dessa vez as explicações não são sobre minha ausência. Antes de mais nada: não, eu não estava chapado quando escrevi "<a href="http://escritoremtreinamento.blogspot.com.br/2012/10/defesas-penetradas.html">Defesas Penetradas</a>". Tudo bem eu admito que ficou muito louco e nem eu mesmo sei o que eu quis dizer com aquilo, mas eu juro não ter utilizado nenhum tipo de entorpecente. Na verdade, essa estoria toda foi um sonho que eu tive e quando acordei me senti impelido a passa-la para o papel (Se preparem pois eu tive outro sonho nessa mesma noite, mas ele é mais elaborado e vai demora mais um pouco para eu poder traze-lo para cá). Pois bem, "<a href="http://escritoremtreinamento.blogspot.com.br/2012/10/defesas-penetradas.html">Defesas Penetradas</a>" foi um sonho abstrato que pediu um texto abstrato, não tentem tirar nenhuma conclusão a partir dele, eu mudo de opinião cada vez que o leio. Escrevi a <a href="http://escritoremtreinamento.blogspot.com.br/2012/10/defesas-penetradas-continuacao.html">continuação</a> também (dessa vez não foi um sonho, apenas uma ideia que tive) e trarei em breve a conclusão e o prólogo que criei para a saga do Reino.<br />
A<a href="http://escritoremtreinamento.blogspot.com.br/2012/10/el-cazador-puck.html"> continuação de El Cazador</a> finalmente saiu também e a próxima parte da estoria de Miguel já está pronta, só falta passar do papel para o computador. E agora que o plano de fundo da saga do caçador vai finalmente começar a se desenrolar vou começar a falar um pouco do passado dele.<br />
Como disse lá em cima também estou trabalhando no outro sonho que tive, que acabou por se abrir em 7 contos interligados.<br />
Também fiz algumas revisões nos textos antigos.<br />
Concluindo: Esse é o retorno do blog<br />
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;"><br /></span></span>
<span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">"Ladies and gentlemen please</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Would you bring your attention to me?</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">For a feast for your eyes to see</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">An explosion of catastrophe</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Like nothing you've ever seen before</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Watch closely as I open this door</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Your jaws will be on the floor</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">After this you'll be begging for more</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Welcome to the show</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Please come inside</span><br style="line-height: 20.287879943847656px;" /><span style="background-color: white; line-height: 20.287879943847656px;">Ladies and gentlemen"</span></span><span style="line-height: 20.287879943847656px;"><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><br /></span></span><br />
<object height="132" width="353"><embed src="http://www.goear.com/files/external.swf?file=6891b91" type="application/x-shockwave-flash" wmode="transparent" quality="high" width="353" height="132"></embed></object><br />
<br />affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-35745141042162445362012-10-09T21:39:00.001-03:002012-10-09T22:00:35.265-03:00El Cazador - Puck Miguel caminhava ao redor do Greenlawn Memorial Park. Ele havia chegado a Groves, Texas, na tarde daquele mesmo dia, 4 de Novembro. O caçador havia se hospedado num grande hotel da cidade, luxo que dificilmente se dava. Mas ele queria se passar por um turista comum, apesar de estar na cidade a trabalho. Desde o dia 21 de Outubro muitos ataques ocorreram na cidade. As vitimas, principalmente turistas, haviam sido mortas por um animal. Supunha-se que fosse alguma espécie de tigre, mas ninguém sabia de onde o bicho poderia ter vindo.<br />
<div>
Miguel, entretanto tinha uma suposição diferente da exposta pelos jornais. E caso ele estivesse certo, sua cruzada maldita atrás daquela criatura hedionda poderia finalmente terminar e ele voltaria a sua vida “normal” de caçador. Miguel curtia silenciosamente a ideia quando ouviu um barulho vindo de um arbusto. Chegando mais perto pode perceber também movimento atrás do arbusto. Ia afastar um dos galhos quando seu celular tocou, quase o matando de susto. Rapidamente recompôs-se e leu o número no visor, porém não o reconheceu. </div>
<div>
- Alô? – Disse uma mulher. – Miguel? Quem fala é a Jane. Eu queria te agradecer pelo que você, seja lá o que você tenha feito. Você está ai? </div>
<div>
- Olá, senhorita. Como você conseguiu esse numero? Não conheço nenhuma Jane. </div>
<div>
- Sou eu, de Balton Rouge. Você me ajudou com o espirito que tinha na minha casa... Eu achei o mecânico que consertou seu carro, e ele me deu seu numero. </div>
<div>
- Agora me lembro do caso. Você me ligou só para agradecer ou está com algum problema? – Perguntou rispidamente. – Esse é um telefone de trabalho. Se não tiver um trabalho para mim não me ligue. </div>
<div>
- Me desculpa, eu só queria agradecer. </div>
<div>
- Não há necessidade para tal. Foi só mais um serviço, se tiver mais algum problema pra mim pode me ligar. </div>
<div>
Desligou o telefone antes que ela pudesse falar mais alguma coisa. Essa era a vida de um caçador, tudo no profissional. Pessoas que se aproximam de mais acabam se ferindo, e ele já tinha vidas demais na sua conta. </div>
<div>
Voltava à inspeção do arbusto quando um coelho preto saiu detrás dele. Ele achou aquele animal estranho, mas quando se aproximou ele fugiu. Encerrou a noite e voltou para o hotel, estava muito escuro para caçar uma criatura desconhecida. </div>
<div>
Resolveu cortar caminho por dentro do Grennlawn e acabou se perdendo em meio aqueles túmulos tão parecidos. Já andava a mais de quarenta minutos quando começou a ouvir uma musica. Após alguns passos em direção ao violino, começou a ouvir um sussurro que logo virou uma voz. </div>
<div>
<br />
<a name='more'></a> - Por acaso está perdido, meu jovem? </div>
<div>
- Quem está ai? - Perguntou o caçador. </div>
<div>
- O cemitério não é lugar para se passar a noite. </div>
<div>
- O que você quer? – Ele continuava andando em direção a musica, que era acompanhada pela voz agora. </div>
<div>
- Ora, meu jovem, quero apenas ajuda-lo a achar o caminho de casa. – Agora Miguel conseguia ver o dono da voz, um homem baixinho. Sua pele só não era mais escura que seus olhos. No escuro não podia ter certeza, mas o velho parecia ter alguma deficiência no nariz, que era exageradamente grande e pontudo. Atrás de sua careca podia se ver uma chama bruxuleante, a única iluminação do local. – sente-se. – Disse apontando para uma lapide a alguns metros da que ele próprio estava sentado. </div>
<div>
- Me desculpe, mas não estou muito interessado em perturbar os mortos. – Respondeu. </div>
<div>
- Muito inteligente de sua parte, meu jovem. Mas aqueles que, como eu, não devem nada aos que já foram não tem porque temer. – Soltou uma breve gargalhada. </div>
<div>
- Quem é você? – Pergunto novamente o caçador. </div>
<div>
- Onde estão meus modos? Eu me chamo Puck. – Respondeu. </div>
<div>
- Um nome incomum, mas estranhamente familiar. – Disse pensativo. – Ah, já sei! Puck é um dos personagens de “Sonhos de uma Noite de Verão”. </div>
<div>
- Isso, como em “Sonhos de uma Noite de Verão”. – O velho não parecia ter gostado do comentário. – Você parece ser uma pessoa muito culta, Miguel. Eu adoraria conversar mais contigo, mas deixe eu te ajudar a sair daqui primeiro. Como eu já havia dito, um cemitério não é lugar para os vivos vagarem a noite. – Deu uma risada que deixou o caçador arrepiado e levantou-se de um pulo. </div>
<div>
O velho seguia sem hesitação e logo deixou Miguel, que a cada poucos passos tropeçava em alguma coisa, para trás. A única iluminação que tinham era a pequena chama que Puck carregava, apesar do caçador ter a impressão de que esta não era carregada mas sim flutuava. Após desvia de mais uma lapide, Miguel procurou pelo velho, mas apenas enxergou um pequeno ponto luminoso que se afastava cada vez mais. Em poucos minutos não conseguia mais ver sua luz guia. </div>
<div>
- Apenas siga em frente, meu jovem, e você achara o caminho de casa. – disse Puck em sua cabeça. </div>
<div>
Caminhou durante meia hora, com seus pensamentos voltados para a natureza de Puck. Ele não tinha nenhuma característica especifica, mas Miguel tinha certeza de que ele não era um espirito comum. Distraído com suas cogitações, se surpreendeu ao chegar ao muro do Greenlawn. </div>
<div>
- Não, Miguel, para a esquerda. Siga para a esquerda, é lá que a saída se encontra. </div>
<div>
Ele já havia lidado com coisas muito piores e não se deixaria enganar por um espirito brincalhão. Seguiu para a direita, acompanharia o muro e cedo ou tarde chegaria à saída. </div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">*** </span></b></div>
<div>
Andara menos de vinte minutos e se deparara com o portal de saída do Grennlawn. Durante a caminhada havia repassado tudo que havia observado em Puck e conclui que aquele bico que ele tinha no lugar do nariz provavelmente fazia dele um Tengu. Apesar de ele estar fora da sua região e de não haver explicação para ele saber seu nome antes de se apresentar, mas era a melhor teoria que ele havia bolado até então. Dirigia-se ao portão quando ouviu a voz do possível Tengu. </div>
<div>
- Você se acha muito esperto, não é, Miguel? – Sua voz estava carregada de raiva. – Eu sabia que você era diferente, um caçador. Eu queria brincar um pouco, te deixar andando em círculos por algumas horas. Depois você iria embora, caçar seu “lobo”, sem nunca entender o que está acontecendo nessa cidade. Mas agora você vai pagar por ter acabado com a minha diversão. </div>
<div>
Miguel notou uma luz na direção de onde a voz vinha, parecia ser o facho de uma lanterna. Logo começou também a ouvir um barulho cada vez mais próximo. – Isso parece até o trotar de um... Cavalo! – Exclamou quando avistou um grande corcel negro, com o facho de luz vindo à frente dele. Ele estava errado, a luz não vinha à frente do cavalo, ele saia de sua boca. – O que diabos é você? – Pensou em voz alta. O experiente caçador nunca havia ouvido falar de tal criatura. </div>
<div>
O animal demoníaco galopava em sua direção, iria ser pisoteado. Correr seria inútil. Teria de contar com seus reflexos e com muita sorte, admitia. Sacou a pequena faca de prata que sempre carregava consigo e torceu para que funcionasse, prata era eficaz contra quase todas as criaturas que atormentam nosso mundo. Esperou até o ultimo segundo, quando o corcel estava prestes a atropelá-lo, e saltou para a esquerda e criou um pequeno talho no flanco do animal. Apesar de ter sangrado pouco, o animal relinchou sofridamente e trotou para o cemitério. </div>
<div>
O caçador se pôs de pé e se auto avaliou, havia caído sobre o braço esquerdo e este queimava de dor, provavelmente ia precisaria de alguns dias para se recuperar. Caminhava em direção à saída do Greenlawn outra vez, quando ouviu um novo trotar atrás de si. O cavalo demoníaco vinha para mais uma tentativa. Ele não podia contar com aquela manobra novamente então resolveu que o mais seguro seria correr para fora do cemitério e torcer para o monstro não poder sair também. Olhou para trás sem parar de correr e seu coração acelerou ao perceber que não era um cavalo que o perseguia, mas sim uma imensa pantera negra. Pelo menos agora tinha certeza de que aquela era a criatura que tinha causado todas aquelas mortes, apesar de estar desapontado por aquela não ser a caça que ele esperava ter. </div>
<div>
Passara pelo portal e continuou correndo pela rua, não precisava olhar para trás para saber que a fera ainda estava em seu encalço. Tinha que pensar rápido, estava perdendo vantagem e não podia enfrentar um monstro do tamanho de um ônibus com a sua pequena faca. Viu que do outro lado da rua havia um conjunto de fazendas. Não pensou duas vezes, atravessou a rua e pulou uma cerca. Tentaria despistar a criatura e achar algum lugar para se esconder. E talvez conseguisse alguma coisa que pudesse usar como arma. </div>
<div>
Rapidamente achou uma chance, havia um celeiro na sua frente e podia usa-lo para tentar despistar a criatura. Sacou sua pistola e descarregou o pente na direção da fera, sabia que isso não a deteria, mas talvez a atrasasse. Continuou sua corrida desenfreada, havia ganhado alguns metros e agora só restava contar com o plano. </div>
<div>
Assim que saiu da vista do monstro forçou suas pernas a correrem ainda mais rápido, se conseguisse dar a volta no celeiro antes que a criatura visse para que lado ele havia ido poderia despista-la. Precisava resolver qual lado era mais seguro. Nenhum caminho era melhor do que os outros, todos eram iguais. Mas não tinha tempo a perder, foi na direção do greenlawn, pelo menos assim não se perderia. E para sua sorte avistou uma estatua a sua esquerda. Não era o esconderijo ideal, mas não havia muitas opções. Jogou-se atrás da estatua e torceu para que a fera não o tivesse visto. </div>
<div>
Enquanto ouvia os passos da criatura se afastando aproveitou para analisar melhor a cobertura que tinha. Era uma estatua de tamanho mediano, de um pequeno ser, careca e com um bico. O ser tocava violino, mas foi a imensidão de seus olhos que fez o caçador pensar em Puck. Não conseguiu segurar uma exclamação e, antes mesmo de ouvir as pesadas passadas do monstro, sabia que havia se entregado. </div>
<div>
Miguel se viu coberto por uma imensa sombra quando a besta saltou por cima da estatua para encurrala-lo. Era o fim, não havia nada que pudesse fazer. Segurava a faca com a mão boa, mas teria sorte se conseguisse arranhar a fera antes que ela arrancasse sua cabeça. </div>
<div>
Surpreendente, a criatura hesitava. Não o fazia por medo, nem por pena, ela parecia estar apenas pensando. Em que estaria pensando? Em como mata-lo? Era a única explicação, ele era um alvo fácil, não tinha como fugir e estava indefeso. Subitamente ele começou a investir contra o caçador, mas seus golpes eram lentos e previsíveis. Miguel desviava facilmente de suas garras e presas. Será que ela queria brincar com ele antes de mata-lo? Mas ela não parecia estar se divertindo com a situação. </div>
<div>
Uma explicação veio à mente dele, a fera não queria destruir a estatua. Afinal não podia ser coincidência que fossem tão parecidos. Talvez a criatura hesitasse por respeito ou talvez aquela fosse a fonte de poder de Puck. Era sua ultima chance e teria que arriscar. </div>
<div>
O caçador apontou a faca para o peito da estatua. Pior do que estar usando uma estatua como refém era perceber que estava funcionando, Miguel nunca se imaginara em tal situação. A criatura havia parado sua investida e se afastou um pouco. Mesmo cara-a-cara com a morte foi difícil segurar o riso. Quando achou que o bicho estava a uma distancia segura, golpeou a estatua com toda a força que ainda lhe restava. Mas não teve tempo de ver o estrago que tinha feito, pois desmaiou com a dor lancinante causada pelas gigantescas garras que rasgavam a lateral de seu corpo.</div>
affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-30780385243113682242012-10-06T10:16:00.001-03:002012-10-06T20:36:12.111-03:00Defesas Penetradas: Continuação A princípio os habitantes estavam contentes com a nova situação do Reino, mas logo um crescente temor começou a tomar conta de todos. A pequena brecha já não era tão pequena e o território ficava cada vez mais aquecido. A preocupação geral era sobre até quando esse aquecimento seria saudável e se essa rachadura poderia crescer a ponto de todo o Reino ser consumido pelas chamas e pelas sombras, que escapavam em quantidades cada vez maiores. Outro medo era se, caso esse dia chegasse, Ele estaria em condições de proteger seu domínio ou se tudo passaria despercebido sob Seus olhos, que agora se voltam apenas para uma pessoa.affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-52661997635459520382012-10-05T10:37:00.000-03:002012-10-06T20:35:58.862-03:00Defesas Penetradas Ele sempre fora o governante absoluto de Seu Reino, onde apenas os escolhidos por Ele encontravam a proteção de um calor fraternal. E aqueles que não estivessem no meio deste seleto grupo estavam destinados a morrer na terra de gelo e desolação que se encontra ao redor de Seu domínio. Mas agora Ele se encontra em situação adversa por causa do caos que toma conta de Seu território e enfraquece Suas muralhas.<br />
Tudo isso devido ao colapso do sistema de castas que guiava o Seu povo. Todos que adentram a fortificação externa encontram conforto e segurança. Porém alguns chegam mais perto desta chama amiga, que aquece o Reino, do que outros.<br />
O que sempre manteve Seu domínio em ordem era o fato de Seu centro, Sua fonte de calor, ter se mantido impenetrável desde Seu surgimento. Pois assim como essa câmara abriga a amável chama que mantem os habitantes do Reino aquecidos, ela também guarda as sombras lançadas por essa chama.<br />
Por isso, apesar de alguns terem chegado muito perto, a ninguém foi permitido ver a fonte de conforto do território. Mas a dita “defesa impenetrável” foi ultrapassada. Apenas uma pequena brecha foi o suficiente para liberar diversas sombras, algumas das quais nem Ele tinha conhecimento. A pergunta que todos se faziam era sobre o que seria capaz de tal proeza, considerada impossível.<br />
E a resposta, por mais ridícula que pareça, é um único e delicado ser, para quem os portões do Reino haviam sido abertos há pouco tempo. Este individuo mudou de castas tão rápido que logo passou a ascender involuntariamente, independente da vontade d’Ele. Agora Sua atenção é dedicada quase que em sua totalidade a esta pessoa que nem por um milésimo de segundo consegue fugir de Seus pensamentos. Distraído com a perfeição da nova habitante, Ele deixou de controlar a divisão de castas. Os moradores do Reino alternam de casta facilmente.<br />
Apesar de alguns habitantes se incomodarem com a atenção dada por Ele a essa nova moradora, ninguém negava que o Reino passara a ser um lugar melhor para se viver. Pois a mesma brecha que liberou as sombras e a desordem também permitiu que mais calor e conforto se espalhassem. E, como que acompanhando as batidas de Seu coração, as chamas se fortaleceram com a chegada desse maravilhoso ser.affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-17776008819186431812011-10-15T19:35:00.005-03:002012-10-09T22:02:50.372-03:00Tributo: Dia dos Mestres 2011 Vou aproveitar esta data para agradecer novamente a todos aqueles que são responsáveis por minhas vitorias e conquistas neste ano que passou (2010). Foi graças a vocês que eu ganhei o direito de ser chamado de aluno da EFOMM, titulo do qual muito me orgulho e que me promete um futuro prospero e uma carreira brilhante. Mas não estou aqui para falar de mim e por mais que todas as vezes que agradeci a vocês tenha recebido comentários do tipo “Foi você quem fez a prova e não eu”, tenho certeza que não chegaria onde estou sem o apoio de vocês. Pode até ter sido eu quem fez a prova, mas não posso negar que após passar pela IME/ITA nunca mais consegui fazer uma prova sem lembrar os ensinamentos dos grandes mestres que nela encontrei.<br />
Não dá mais para fazer uma prova de matemática sem pensar naquela questão de geometria plana que todos nós (alunos da IME/ITA) vimos pela primeira vez e, com nossos conhecimentos de Ensino Médio, nos perguntamos “Como diabos se resolve essa porra?”, para que logo em seguida o Claudio nos ensinasse algum teorema maluco que fazia a questão se tornar fácil. Ou no Zé usando suas expansões do quadro para resolver aquelas gigantescas questões de analítica. Tinha também o Salim, sempre demonstrando teoremas da álgebra que em principio pareciam não ter aplicação, porém mais tarde se mostravam ferramentas extremamente uteis. Recordo-me também das gigantescas questões de calculo que o Luciano resolvia com velocidade surpreendente. Não posso me esquecer de Caio Guimarães, que com poucas e corridas aulas nos deixou aptos a encarar as questões de polinômios, complexos e cônicas que caíram nas provas da EFOMM (que me garantiram quatro questões) e da AFA. Com eventuais aulas (principalmente na época das aulas para olimpíada) não me esqueço também do Marcel nos ensinando e relembrando conceitos importantes para as provas que estavam por vir.<br />
<br />
<a name='more'></a> Em física, nunca me esquecerei do Humberto, com suas ideias mirabolantemente inteligentes e transformando os mais complicados conceitos de mecânica e elétrica em simples aplicações do nosso cotidiano, através de exemplos práticos (além disso, prometo que um dia ainda comerei uma pizza de aliche com catupiry em homenagem a ele). E é claro, também havia o Ricardo que lecionava nos últimos tempos de sexta-feira, onde todos nós (inclusive ele) estávamos mortos de cansaço e mesmo assim ele nunca desanimava, estava sempre dando cem por cento de si e nos forçando a fazer o mesmo (principalmente naquelas intermináveis aulas de MHS).<br />
Química, matéria a qual admito não ser muito chegado e que sempre baixou minhas notas nas provas, sempre me custou um pouco mais de esforço para estudar. Mas com mestres como o Tarso, que sempre chegava cedo e nos deixava tirar duvidas (que ocorriam com frequência, pois me enrolava com aquelas inúmeras reações orgânicas que ele sabe de cor) antes das aulas. E como Cardoso com aquela físico-química (outra aula que só sustentávamos por causa do mestre) básica do IME que quase não exigia que usássemos calculadora (a qual era proibida o uso, afinal quem precisa de calculadora para fazer operações com números de somente quatro ou cinco casas decimais).<br />
A primeira coisa que eu pensei ao assistir a aula de Donizeti foi “O que diabos eu estive fazendo no curso de inglês esse tempo todo?”. Eu, que estava a poucos níveis de ganhar meu diploma, me senti um iniciante ao encarar os complexos textos com vocabulários técnicos e questões cheias de pegadinhas, que são usados nos concursos militares. Graças as suas aulas, com inúmeras folhas de exercícios e explicações (sobre conjunções, preposições e etc.) consegui superar essa barreira e adquiri um vocabulário extremamente necessário para a vida a bordo. Com português, Monteiro operou um milagre que muitos achavam impossível. Em tempo recorde ele consegui explicar toda a matéria, que estava extremamente atrasada, de modo que todos entendêssemos (pois não adianta correr se ninguém estiver entendendo) e com tempo de sobra para tirar duvidas e resolver questões.<br />
Parte essencial da minha aprovação foi a redação (que muitos consideram sem importância, principalmente na EFOMM), a minha redação no concurso me fez subir quarenta e uma posições na classificação, mesmo que entrasse sem ela não entraria no primeiro dia de adaptação. E é por isso que não me esqueço do Fumanga, com seus exemplos exagerados suas inúmeras marcações vermelhas em nossas redações e (não podia faltar) suas pequenas apostilhinhas de interpretação de texto (antes de terminar peço que não aponte os inúmeros erros que você provavelmente encontrará neste texto, pretendo corrigi-los depois, pois escrevi às pressas).<br />
Também vou fazer um agradecimento especial à três grandes mestres, que apesar de não terem me dado aula no curso, muito me ajudaram indiretamente. Os mestres Erik, Vinicius e Robson. Sem o apoio de vocês eu provavelmente não teria feito a Turma IME/ITA e talvez nem viesse a estudar no Instituto Guanabara.<br />
Um abraço daqueles que muito os respeita,<br />
Affonso Lemmertz “Dos Anjos”affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-65570589345809248122010-11-01T23:47:00.005-03:002012-10-09T22:23:24.137-03:00El Cazador - Una Noche Salvaje Jane acordou com o som da porta de seu quarto sendo aberta, se virou a tempo de ver seu marido, Richard, saindo do quarto. - Desculpa, amor, eu não queria acordá-la. - Disse ele. - Prometo que amanhã eu boto um óleo nessa dobradiça.<br />
- Tudo bem, só me faz um favor: pega um copo de água aproveitando que você vai descer. – Respondeu Jane. – Ela se virou de bruços e colocou o rosto no travesseiro. Estava muito nervosa, já fazia quase uma semana desde que ela havia começado ouvir coisas. Tinha medo de que estivesse enlouquecendo. Por mais de uma vez havia perguntado ao marido se ele também havia escutado os ruídos que ela tinha ouvido. E a cada dia que passava os ruídos não só aumentavam sua freqüência como também pareciam estar mais próximos. Ouviu novamente a porta do quarto se abrir, uma coisa era certa: aquela dobradiça precisava mesmo de um óleo. – Nossa, você voltou rápido. – Ele sentou na cama. – Trouxe a minha água. – Perguntou enquanto também se sentava. Mas não havia ninguém ali. Jane entrou em pânico, seria aquela a prova definitiva de que estava ficando louca. – Rick?Rick?! – Chamou ela.<br />
Rick entrou correndo. – O que houve? Aconteceu alguma coisa? – Perguntou enquanto acendia a luminária.<br />
- Está tudo bem. – Disse Jane. – Eu só ouvi um barulho e fiquei com medo de que você tivesse caído da escada. Acho que eu devo ter cochilado.<br />
- Que susto que você me deu hein? – Disse Richard. - Você devia descansar mais, a mudança pra cá foi cansativa e você não parou de trabalhar desde que chegamos.<br />
Tá tudo bem, mamãe? – Ouviram uma voz de criança na porta.
Tá sim, filho. – Disse Jane. Ela havia ficado tão assustada que esquecerá que Joshua estava dormindo no quarto ao lado.<br />
- Desculpa a mamãe é que eu tive um sonho ruim. Agora vamos todos voltar a dormir, que papai e mamãe tem que acordar cedo.<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;"></span></b><br />
<a name='more'></a><b><span style="font-size: large;">*** </span></b></div>
Mais uma semana havia se passado e os problemas só se intensificavam. Jane agora já havia presenciado vultos, ouvido vozes e lamentos assustadores, e ela podia jurar que não se lembra de ter se arranhado ao contrario do que dizia a longa marca em seu braço. Já tinha pensado em ir a um medico, mas tinha medo de que estivesse realmente louca e fosse afastada de sua família. Eles tinham acabado de se mudar para a Louisiana, ela havia sido promovida e a empresa de seguros em que trabalhava havia dito que ela teria que ir para a capital, Baton Rouge. Richard aceitara na hora dizendo ser o melhor para a carreira dela e que ele poderia arranjar um novo emprego. Já havia um mês desde que eles se mudaram e ela ainda achava que estava louca, ela não podia se arriscar e deixar as coisas saírem do controle. Se ela estivesse maluca não queria arriscar a vida de seu filho de três anos. Então havia saído mais cedo do trabalho e fora procurar por ajuda profissional, porém o medico havia dito que não tinha percebido nenhum distúrbio, além de excesso de ansiedade. Disse que ela deveria se preocupar menos com esses barulhos e aparições e simplesmente ignorá-los, enquanto não passasse ela deveria ter consultas mensais e tomar um remédio leve, prescrito pelo doutor, para relaxar.<br />
Com tudo isso em mente Jane estacionava seu carro na garagem de casa, mas então reparou pelo retrovisor um homem encostado numa arvore. Ele vestia um sobretudo marrom escuro, um chapéu de mesma cor que cobria boa parte de seu rosto e uma calça jeans, as três peças estavam bem gastas. Era alto e de pele morena, tinha o físico de um atleta. Mas o que havia chamado à atenção de Jane era que ela olhava fixamente para sua casa. Quem seria aquele estranho que aparecera em hora tão pouco propicia? Ela saiu do carro e foi falar com ele. “Oras, onde já se viu ficar encarando uma casa de família como se pensasse em com invadi-la. Tinha que ter muita cara-de-pau mesmo” – Pensou. – Porém, quando o transito parou e teve a chance de atravessar, o homem não estava mais lá. “Será mais uma alucinação? Agora não poderei conversar com ninguém na rua sem duvidar de sua existência?” – E com esses pensamentos adentrou a casa.<br />
É claro que não havia discutido suas alucinações com seu marido, tinha muito medo de perdê-lo. Richard era um homem tão bom. Então resolvera manter segredo dele e manter sua rotina normal, ignorando os ruídos e vultos. Porém estes simplesmente aumentavam de intensidade, como se quisessem chamar a atenção dela. Fazia três dias desde a sua consulta e a situação só piorara. Estava pensativa lavando a louça quando sentiu uma imensa dor no ombro, descendo para as costas. Foi se olhar no espelho, e lá estavam cinco linhas vermelhas-sangue marcadas de seu ombro até o meio das costas. Saiu de casa correndo, aquilo não era normal. Procuraria outro medico, um que dissesse o que ela tinha, prefiria ser internada a deixar aquilo continuar. Porém ao sair de casa avistou o homem do sobretudo dormindo recostado na mesma arvore, do outro lado da rua. Ela precisava saber de uma vez por todas se ele também era fruto de sua mente. – Senhor? – chamou enquanto se aproximava. – Senhor?<br />
- Mierda! Me dormí di nuevo! – Disse ao acordado. - Gracias por despertarme, Señorita. – Porém quando viu quem o havia acordado tomou um susto.<br />
- É a segunda vez que eu pego você observando minha casa como se estivesse espionando. – Disse Jane. – O que o senhor quer?<br />
- Me desculpe, señora. Parece que eu tenho que melhorar minha discrição. A meu favor digo que estou acostumado a fazer isso de carro, porém tive um problema com lobos no caminho para cá e estou com o carro na oficina. – Disse o homem, agora em um Inglês perfeito. – Mas voltando a sua pergunta eu achei ter visto uma coisa estranha na sua janela e resolvi tentar confirmar minhas suspeitas. Contudo elas parecem estar erradas. Irei embora hoje mesmo já que lhe incomodo. – Se levantou e saiu andando rua acima como se nada tivesse acontecido.<br />
Jane ficou olhando abismada enquanto aquele misterioso homem ia embora. Então suas palavras ecoaram na mente dela “coisa estranha, o que ele quis dizer?” – Espera! Responda uma ultima pergunta! – Gritou, seguindo atrás dele. Estava arfando quando finalmente alcançou-o. – O que... Você quis dizer?... Com uma coisa estranha?<br />
Ele olhou-a de cima a baixo, como que se a analisa-se. – Porque a pergunta? Senhorita? – Ele agora apresentava um leve sorriso em seu rosto. – Por acaso você também se deparou com uma coisa estranha? – Jane olhou assustada para o homem. Para onde aquela conversa estava indo, seria possível que ela fosse real? – Olhe, senhorita, se não quiser falar eu não perderei meu tempo com você. – Disse rispidamente e já ia se virar quando ela disse:<br />
- Está bem, a verdade é que eu tenho visto e ouvido coisas dentro da casa. – Disse, não sem antes checar se havia mais alguém por perto. – Mas eu achei que estava enlouquecendo.<br />
- Bem, señora, para começar alucinações não fazem um machucado tão profundo como este que vejo em seu ombro. – O curativo que Jane havia colocado acabara de cair. – Eu acho que devíamos conversar sobre isso, mas não na sua casa. Você conhece algum lugar aqui perto onde possamos conversar em paz?<br />
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">*** </span></b></div>
<div style="text-align: left;">
Os dois estavam sentados em uma lanchonete que ficava na esquina, Jane já havia contado sua historia e o homem havia escutado em silêncio. – É isso, o que o senhor me diz? – Já fazia um tempo que o sorriso havia voltado ao seu rosto e ela estava preocupada que ele estivesse debochando dela. </div>
<div style="text-align: left;">
- A señora me desculpe a excitação, mas eu estou feliz de saber que eu estava certo. Antes de contar-lhe qual o problema que enfrentas devo me apresentar: Yo soy Miguel, un cazador. O que eu caço é exatamente o tipo de criatura que ronda sua casa, um espírito. </div>
<div style="text-align: left;">
Jane gargalhou. – Eu não sei quem esta pior, você por acreditar nessas coisas ou eu por dar papo para você. – Disse enquanto se levantava da mesa </div>
<div style="text-align: left;">
Miguel também começou a rir. E antes que ela saísse da lanchonete disse: Eu não peço que confie em mim, señora, mas digo que devia fazê-lo para seu próprio bem e o de sua família. Depois desse ferimento as coisas só tendem a piorar. – Ele se virou e olhou para ela. – Me diga uma coisa, señora, o vulto que vistes era o de uma criança. – Ela foi embora sem dizer mais nada, mas ele não precisa de palavras o olhar dela já dizia tudo. Ele precisava se preparar, pois esta seria uma noite selvagem. Fazia muito tempo que ele não pegava um espírito maligno de verdade. Nos dias de hoje você só encontra espíritos brincalhões e poltergeists. Maus espíritos são mais difíceis de lidar. Se você for descoberto está perdido. </div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">*** </span></b></div>
<div style="text-align: left;">
Jane estava deitada em sua cama quando novamente foi acordada com o barulho da porta. Olhou para o lado e seu marido ainda estava dormindo. Mas por cima do corpo do marido ela pode ver um homem na facha de seus 40 anos parado na porta. Ele colocou o dedo indicador na frente dos lábios e em seguida sumiu. Ela ia acordar o marido quando sentiu duas mãos frias sobre seu pescoço. Antes que ela pudesse fazer qualquer coisa o espírito estava sobre ela, sufocando-a. Ela não conseguia respirar, sua garganta doía muito. Ela devia ter acreditado em Miguel, agora morreria por causa de seu ceticismo. </div>
<div style="text-align: left;">
De repente o fantasma afrouxou o aperto e logo em seguida saiu de cima dela, como se tivesse sido empurrado. Ela olhou em volta, a procura de Miguel, mas não havia ninguém no quarto. Ela se virou novamente e viu o espírito se debatendo contra a parede antes de sumir novamente, porém dessa vez ele não retornou e ela finalmente se deixou cair inconsciente sobre o travesseiro. </div>
<div style="text-align: left;">
Alguns minutos antes: </div>
<div style="text-align: left;">
Miguel saía de uma igreja e caminhava guardou o cantil que carregava em um dos bolsos do sobretudo. Com um terço em uma mão e um livro surrado na outra seguiu rezando pela rua, ao terminar disse: Señor, permitir que este pecador salve tres almas puras esta noche. – Ao adentrar a rua de Jane abriu o livro em uma pagina já marcada e antes de começar a recitar pensou “Tomara que só isso baste”. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>In nomine omnipotentis Dei, depellite </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>daemones a me in servitute mea bona </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>vallum contra eos. </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Malefici spiritus qui operatur malum sententia </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>hominibus flagitiosis spiritus mendax deceperunt; </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Ludentes spiritus Credulitas Delectant te </b></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div style="text-align: left;">
Chegara à porta da casa e começou, sem parar o recital, a jogar a água do cantil nas paredes. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>eos vos odi omnis exercitus meus </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>claudere anima tua consilia aures autem oro </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>te misericordiam Dei. </b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Neste ponto havia terminado de benzer a casa. Estava prestes a entrar quando a porta se escancarou, arremessando-o para a rua. Ao se levantar voltou a ler, agora com mais alto, pois o vento estava muito forte. Avistou a porta o mesmo vulto que havia visto na janela – “Eu sabia nada pode enganar os olhos de um caçador treinado” – Ele caminhou em direção ao espírito, mas este continuava tentando, sem sucesso, afastá-lo, ele sabia que se Miguel chegasse a casa estaria tudo acabado. </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Ut alacritas custodiunt mihi digna, date </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>resistere valet auctoritas spiritus malignos lumina </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Non necesse habeo ad occumbere cogitabant. </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Custodi me a superbiat, cor isentai </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>invidia, odium, invidia, affectus omnes </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>contra charitatem, quae tot ianuas </b></div>
<div style="text-align: left;">
<b>Spiritus patens malum. </b></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Agora ele estava bem perto, abriu o cantil novamente e esvaziou-o de uma só voz no fantasma. Este sumiu, como se fosse fumaça, com um grito aterrador. – Descanse em paz, espírito errante. – Disse o caçador. Agora estava tudo acabado. Felizmente aquele era um espírito novo, ainda não podia agir livremente. E aquela oração para afastar maus espíritos, apesar de fraca fora suficiente. </div>
<div style="text-align: center;">
<b><span style="font-size: large;">*** </span></b></div>
<div style="text-align: left;">
Miguel entrou na oficina, depois de vinte dias finalmente poderia reaver seu carro. – Opa, es una belleza! – Exclamou ao ver seu Mustang reluzindo em um canto da oficina. </div>
<div style="text-align: left;">
- É, amigo, não foi nada fácil consertar ele. – Disse John, o dono da oficina. - Você tem certeza que foi um acidente com lobos? Eu acho que nem um urso conseguiria fazer aquilo com um carro. </div>
<div style="text-align: left;">
- Bem, os lobos que eu caço, acho que pode–se dizer que não são do tipo normal. – E dizendo isso pagou pelo serviço e dirigiu cidade a fora. Havia escutado que era temporada de caça numa cidade do Texas, que fazia fronteira com a Louisiana, e queria chegar lá antes de outros caçadores. Aquele era uma caça muito especial.</div>
affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-57210157166724334092010-11-01T22:37:00.004-03:002010-11-02T20:43:44.263-03:00I'm ba*cof*<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEispWoL3r7XcJbFwZZ6Sdg-gRmNmVPIce9VA6MKRvKEKSPxW0HLsdS45TZQrd6JGKnYQJIIMpFOjxBmoH8J29UrbiP8sIjtrN20__1S8FxEQ0OADc2rIA21fc4TUyKYjX2LC8ehifYGAfE/s1600/back.jpg"><img style="float: left; margin: 0pt 10px 10px 0pt; cursor: pointer; width: 304px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEispWoL3r7XcJbFwZZ6Sdg-gRmNmVPIce9VA6MKRvKEKSPxW0HLsdS45TZQrd6JGKnYQJIIMpFOjxBmoH8J29UrbiP8sIjtrN20__1S8FxEQ0OADc2rIA21fc4TUyKYjX2LC8ehifYGAfE/s320/back.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5534769872829670898" border="0" /></a><br />Como podem ver eu est*cof**cof*, caramba esse lugar ta brabo. todo empoeirado, cheio de teias de aranha. Mas como eu ia dizendo eu estou de volta, ou quase. Bem *cof**cof* eu devo voltar de verdade por volta do dia 20 de Dezembro (é isso mesmo, só dia 20 de Dezembro). como justificativa pelo meu sumiço, eu vos digo(iii garoto, falou bonito) que estou prestando vestibular esse ano, principalmente os militares. Para aqueles que estão por dentro do assunto, o ITA acaba dia17/12(por isso a especulação do dia 20) , o IME foi semana passada(por isso o meu retorno, não tão triunfal, neste feriado) e a carga horário dos cursos preparatorios para vestibulares militares é um pouco alta somado ao 3°ano fica tenso(entro as 7:20 e saio as 20:10) então não tive tempo de fazer (quase) nada o ano inteiro. Me perdoem todos os leitores(se é que ainda resta algum), mas essa é a verdade.<br /><br />Bem *cof**cof*, não sei se pelo clima de Halloween(não que eu tenha espírito de dia das bruxas) ou pelo fato de eu ter colocado meus episódios de Supernatural em dia, me inspirei a sair da cama e escrever um pouco, devo trazer daqui a pouco o produto final(ou uma primeira parte que eu completarei amanhã, depende do tamanho que ficar)<br /><br />Para terminar o post de reapresentação, dou uma dica para você que curte estorias de terror, thrillers psicológicos e zumbis: a nova serie da AMC que passara na FOX (apartir de amanhã, ou hoje segundo meu relógio) aqui no Brasil, Walking Dead. Assisti o primeiro episódio e achei bem legal e indo mais fundo ainda, já conhecia a revista(de mesmo nome) em que foi baseada e eu não deixaria de recomendá-la a ninguém.<br /><br />Por enquanto é só e em breve trarei ... Bem, ainda não tenho titulo mas trarei do mesmo jeito.<span class="spell" style="color: rgb(0, 0, 0);"></span><span style="text-decoration: underline;"></span><span class="spell" style="color: rgb(0, 0, 0);"></span>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-9376999034809569202009-07-29T08:55:00.005-03:002010-11-02T20:43:44.264-03:00O Cirurgião<meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:8.5in 11.0in; margin:70.85pt 85.05pt 70.85pt 85.05pt; mso-header-margin:.5in; mso-footer-margin:.5in; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:8.5in 11.0in; margin:70.85pt 85.05pt 70.85pt 85.05pt; mso-header-margin:.5in; mso-footer-margin:.5in; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]-->James Smith é um respeitado cirurgião plástico do hospital North General em Mahattan. Ele tem 36 anos e realiza cirurgias em pessoas que tiveram seus corpos deformados por acidentes.
<br /> - Boa noite, doutor. - Disse uma das enfermeiras, enquanto ele saía do hospital.
<br /> - Boa noite, Shirley. - Respondeu James. Ele saiu caminhando calmamente até o estacionamento do hospital, onde pegou seu carro, um potente 4 por 4. Dirigiu ele até seu apartamento, que assim como hospital ficava no Harlem.
<br />Meia hora depois James desceu de seu apartamento com um traje esportivo e uma pequena bolsa. – Vai fazer sua caminhada noturna, doutor? – Perguntou o porteiro.
<br />- Eu preciso pegar um ar fresco depois de tantas horas dentro do hospital. – Respondeu o médico enquanto saía noite afora. Três quarteirões depois ele virou numa esquina e entrou num terreno baldio, não sem antes checar se havia alguém por perto. No terreno havia um sedan antigo e mal cuidado, estava até mesmo sem placa. James se abaixou e pegou uma chave, que estava debaixo do pneu traseiro esquerdo do carro. Abriu o carro e entrou nele, colocando a bolsa ao seu lado.
<br />Treze minutos depois, James estava no Chelsea Park. Parou o carro e logo avistou uma jovem correndo rua acima. O médico fingiu que terminava de se alongar e começou a correr no mesmo sentido que ela, mantendo-se sempre um pouco a frente. Quase chegando no carro novamente, ele começou a diminuir sua velocidade até que ela o alcançou e o ultrapassou. James continuou se mantendo perto e assim que teve um chance tirou sua seringa do bolso e espetou-a em seu pescoço.
<br />Ele a observava enquanto ela acordava, minutos depois, em seu "pseudo-escritorio" na quinta avenida. Quando recobrou totalmente a consciência começou a gritar por ajuda, não que isso surpreendesse James: qualquer um que acordasse preso em um lugar desconhecido faria a mesma coisa.
<br />- Calma, querida, essas paredes são à prova de som. Não importa o quão alto grite ninguém além de mim vai escutá-la. – Disse ele e sorriu, ela havia parado. Parecia que ela tinha entendido, mas logo recomeçou a gritar. "Por que sempre tem que ser assim" pensou James enquanto injetava nela um tranquilizante. Por mais que estivesse acordada não conseguiria se mexer ou gritar por algumas horas.
<br />- Você pode ficar calma, eu sou só um médico. Só vou fazer um acompanhamento pessoal por alguns dias. – Ela agora estava com cara de quem não entendia nada. – Eu só quero fazer uns exames para checar se você é uma pessoa saudável. – Ela estava relaxando conforme James continuava. – E também quero saber se você está apta a ser uma doadora.- James ria conforme o desespero tomava conta dela após esta última frase. Ele adorava ver o desespero de seus "pacientes".
<br />- Bem, de qualquer jeito seus exames devem sair em no máximo três dias. Viu como é bom ter atendimento particular? Eu tenho que ir, já esta ficando tarde. Mas eu vou te desamarrar e você poderá fazer o que quiser desde que não saia deste cômodo. É claro que você não poderá sair nem se quiser, pois este quarto é trancado a sete chaves, ou melhor dizendo, vinte chaves.- disse James enquanto tirava um chaveiro com inumeras chaves do bolso.- Mais uma coisa, tem comida para uma semana naquela geladeira e você pode usar o micro-ondas também. – Ele precisava que ela se alimentasse direito para se manter saudável, afinal ninguém quer orgãos de uma pessoa desnutrida. Agora James voltará para seu apartamento após sua longa "caminhada noturna".
<br />Quatro dias depois, James estava levando os restos não aproveitados da garota para o crematório: precisava se livrar de todas as evidências contra ele. Enquanto em seu sedan estavam boas "doações" que em breve ele venderia no mercado negro.
<br />
<br /><span style=";font-family:Arial;font-size:12;" ></span>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-53349961306751362292009-07-21T16:18:00.006-03:002010-11-02T20:44:26.271-03:00A Cadeira do Diabo (Alternativo) Parte6(FINAL)<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuDq-Tf5DnkahVgdcBwt9ZI3d8b8mam4PTjdwB55P3RHyRAEMw9MXxz5rhExvCV12Y-Xn6CmyjeCSgscGtiqLIJ4VEmHcKnjck1CvshsM-FudqL4h5dnd5E6yxNwGpnQ88pE779gZ3jJQ/s1600-h/6.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 320px; height: 234px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhuDq-Tf5DnkahVgdcBwt9ZI3d8b8mam4PTjdwB55P3RHyRAEMw9MXxz5rhExvCV12Y-Xn6CmyjeCSgscGtiqLIJ4VEmHcKnjck1CvshsM-FudqL4h5dnd5E6yxNwGpnQ88pE779gZ3jJQ/s320/6.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5360996144394437234" border="0" /></a><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" > <a target="_blank" href="http://www.yehplay.com/musics/Iron-Maiden-666-The-number-of-the-beast/11817/">Iron Maiden - 666 The number of the beast</a></span>
<br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" id="yehplay" align="middle" border="0" height="60" width="260"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" name="yehplay" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" align="middle" height="60" width="260"></embed></object>
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:8.5in 11.0in; margin:70.85pt 85.05pt 70.85pt 85.05pt; mso-header-margin:.5in; mso-footer-margin:.5in; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">
<br /></p><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Já dentro do quarto recuperei o controle do meu corpo. Rachel estava na cama, havia desmaiado com o choque. Novamente ouvi aquele sibilo, só que dessa vez ele não estava dentro da minha cabeça. Me virei e vi um vulto se formando, tomei um susto, ele era igual a mim. "Nick, como você tem sido tão útil para mim eu vou te fazer um favor. Como você demonstra interesse por essa mulher, eu vou deixar-lo brincar com ela antes de mim." Disse o outro eu. "O que você vai fazer com ela?" eu perguntei. " Eu vou mata-la. Lentamente, é claro." Ele respondeu justamente o que eu temia. Eu estava tremendo de medo, mas eu tinha que saber mais uma coisa "O que é você?". Ele respondeu rindo "Achei que nunca ia perguntar Nick. Eu sou um demonio criado apartir do ódio daqueles que foram torturados pelo Blackwater. Eu estava aprisionado naquela cadeira até a sua chegada. Agora, eu se fosse você me apresaria pois seu tempo está passando." O vulto demoniaco havia desaparecido. Eu cai no chão enquanto vomitava,<span style="font-size:100%;"> aquela ultima resposta havia me deixado enjoado. Eu não sabia o que fazer, não ia conseguir fugir e mesmo que o fizesse seria preso, novamente estava sem muitas escolhas. Ouvi um barulho, Rachel estava acordando. Milhares de novas duvidas vieram à minha cabeça. Ela não ia acreditar em mim e em breve o demonio voltaria para torturar ela. Eu tinha vários caminhos a escolher, mas todos terminariam mau para mim. Se fosse me dar mau pelo menos não seria em vão. Fui até a Rachel e sussurrei em seu ouvido" Me desculpe". Eu chorava enquanto sentia o sangue dela escorrer de seu corpo sem vida, <i style="">pelo menos ela teve uma morte rápida e indolor</i>."Nick, meu garoto, você é uma grande decepção. Eu pretendia usar o seu corpo para fugir e então ele seria livre, assim como você queria. Mas agora eu vou fazer com que volte para aquela droga de hospício onde você passou os últimos três anos." O demonio havia voltado, <i style="">merda</i>. </span></p> <meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:8.5in 11.0in; margin:70.85pt 85.05pt 70.85pt 85.05pt; mso-header-margin:.5in; mso-footer-margin:.5in; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:8.5in 11.0in; margin:70.85pt 85.05pt 70.85pt 85.05pt; mso-header-margin:.5in; mso-footer-margin:.5in; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><span style="font-size: 12pt; font-family: "Times New Roman";">Décadas depois eu estou no fim de minha vida, ainda preso no hospício. Nesses anos todos não ocorreram mais acidentes, talvez o demonio esteja usando o corpo de outro, talvez ele ainda esteja no hospício, ou talvez ele esteja dentro de mim esperando uma chance para matar de novo. E mesmo que todos achem que eu sou maluco eu deixo este meu relato para que outros não sofram o que eu sofri.</span>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-27734945753999157242009-07-11T16:46:00.002-03:002010-11-02T20:44:26.271-03:00A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte5<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcR6UwVGmuCCkgtOJmREnTUL812sFO3pB6NLpBjwudml6ZGQ755qjC-gAYm60W-tQUFMhdZtXRVKYNvZ4SOdQbVPzQLqynSrrV2vToUERlvJZc93GJnwVFcHXliyXtyZWyPW9LaPOc68c/s1600-h/a-cadeira-do-diabo.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 219px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgcR6UwVGmuCCkgtOJmREnTUL812sFO3pB6NLpBjwudml6ZGQ755qjC-gAYm60W-tQUFMhdZtXRVKYNvZ4SOdQbVPzQLqynSrrV2vToUERlvJZc93GJnwVFcHXliyXtyZWyPW9LaPOc68c/s320/a-cadeira-do-diabo.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5357292585467523634" border="0" /></a><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" > <a target="_blank" href="http://www.yehplay.com/musics/Iron-Maiden-666-The-number-of-the-beast/11817/">Iron Maiden - 666 The number of the beast</a></span><br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" id="yehplay" align="middle" border="0" height="60" width="260"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" name="yehplay" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" align="middle" height="60" width="260"></embed></object><br />Não ia demorar muito para eles descobrirem que o Brett havia morrido. E a culpa ia cair sobre mim é claro. Só tinha uma opção que manteria a minha segurança e a deles, eu tinha que fugir. Não importa pra onde, mas eu não podia mais ficar naquele lugar. Corri silenciosamente até a porta, torcendo para não esbarrar com o Gandalf ou com a Rachel. Mas assim que cheguei à porta descobri que ela estava bloqueada com peças da mobília do hospício, merda. Fui checar a porta dos fundos, mas ela também estava fechada. Então eu reparei num barulho alto que vinha do andar de cima, o que será que está acontecendo agora? Quando cheguei no lugar donde vinha o barulho me deparei com uma porta, o machado estava posto sobre a maçaneta de modo a impedir que a porta fosse aberta. Chegando mais perto comecei a ouvir Gandalf gritar “Nick, meu filho, pense bem, matar a gente não vai te ajudar. Deixe a gente sair daqui”. O que eu ia fazer, se eu deixasse eles sairem ia acabar na prisão, mas eu pecisava de ajuda para sair dali. "Doutor, não sou eu que estou fazendo essas coisas! Tem alguma coisa neste lugar que esta me usando para matar vocês!". "Nick, nos solte e então nos conversaremos sobre isso" Gandalf disse. Eu destranquei a porta, mas alguma coisa estava errada, eu não conseguia soltar o machado. "Doutor,fique ai dentro! Ela voltou! A coisa voltou!" eu gritei o mais alto que pude. "Nick, você tem um problema precisa me deixar de ajudar." disse Gandalf enquanto saia do quarto. "Acabe com ele agora" o sibilo havia voltado enquanto eu, com o braço erguido, descia o machado lentamente e assistia o sangue jorrar do peito de Gandalf, merda porque tudo isso tinha que acontecer comigo.affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-37112800964827219002009-06-02T16:18:00.003-03:002010-11-02T20:44:26.272-03:00A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte4<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkBCzyMvr6ksMWu9kzemBXuIE_xwphbSU432QCffzU2_55g5b8Q4uTLzdhRogaxxmkBIRai_yMX-YtL6HUlEVrM17IU80xhi8CBlVtbpa3Nx1th9Se_WgzHoKHDThTWZE0oIwW9GjyL9c/s1600-h/anarquia+69+blogspo+com.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 215px; height: 320px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkBCzyMvr6ksMWu9kzemBXuIE_xwphbSU432QCffzU2_55g5b8Q4uTLzdhRogaxxmkBIRai_yMX-YtL6HUlEVrM17IU80xhi8CBlVtbpa3Nx1th9Se_WgzHoKHDThTWZE0oIwW9GjyL9c/s320/anarquia+69+blogspo+com.jpg" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5342813078918914178" border="0" /></a>
<br /><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" > <span style="font-family:Arial;font-size:85%;"> <a target="_blank" href="http://www.yehplay.com/musics/Iron-Maiden-666-The-number-of-the-beast/11817/">Iron Maiden - 666 The number of the beast</a></span><br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" width="260" height="60" id="yehplay" align="middle" border="0"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" width="260" height="60" name="yehplay" align="middle" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false"></embed></object></span>
<br />
<br /><meta equiv="Content-Type" content="text/html; charset=utf-8"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:595.35pt 842.0pt; margin:56.7pt 28.35pt 28.35pt 56.7pt; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--> <p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Depois de me lavar fiquei sozinho no quarto. Eu os escutava decidindo o que fazer comigo. Estava com raiva, não os culpava por não acreditarem em mim, mas por não terem me ouvido quando disse que aquele lugar era perigoso. "Já chega, e vou chamar a policia", eu escutei, "Se acalme Brett", agora era Gandalf falando. O que eu iria fazer? Se fugisse eles iam mandar a policia atrás de mim e se ficasse ali ia ser preso do mesmo jeito, <i style="">o destino não estava me dando muitas opções naquele momento</i>. Depois de algumas horas ouvindo a discussão comecei a me sentir cansado e acabei por pegar no sono, <i style="">melhor que não o tivesse feito</i>. Tive pesadelos onde eu matava Melissa varias e varias vezes seguidas depois tudo mudou parecia mais real eu andava pelo hospício no final do corredor estava o mauricinho, sozinho. Eu carregava um pesado machado. Eu queria parar, mas meu corpo continuava. Então uma voz, parecia um sibilo, ressoou na minha cabeça "Porque você tenta me impedir? Você quer a morte dele, não quer? Nick?", <i style="">que voz era aquela</i>. Meu corpo começou a correr na direção de Brett com o machado erguido à cima da cabeça, <i style="">não!Para! </i>A voz voltou "você quer sentir a lamina fatiar a carne dele. Deixe-me fazê-lo por você". Eu acordei assustado, <i style="">ufa, foi só um sonho</i>. Levantei e percebi que novamente estava todo sujo de sangue, <i style="">mais que merda</i>. <span style=""> </span><span style=""> </span></p>
<br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" id="yehplay" align="middle" border="0" width="260" height="60"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" name="yehplay" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" align="middle" width="260" height="60"></embed></object>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-63094123179597836082009-05-16T16:39:00.007-03:002010-11-02T20:44:26.272-03:00A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte3<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVVK3lU3Mysz5QhiZ1576WpzSJI64KtoJzXJYCaPmYI1-Dk3xWnlggkfmC7jBVbSJYQQbid4ozAFZqLARk_MvG5jBGeMekuzAWN3Ax71Wpu8WBY5e1UwN6aKTyh6NvZk0XI42pSwZHeds/s1600-h/acadeiradodiabo.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5336508840811368834" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 320px; cursor: pointer; height: 231px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhVVK3lU3Mysz5QhiZ1576WpzSJI64KtoJzXJYCaPmYI1-Dk3xWnlggkfmC7jBVbSJYQQbid4ozAFZqLARk_MvG5jBGeMekuzAWN3Ax71Wpu8WBY5e1UwN6aKTyh6NvZk0XI42pSwZHeds/s320/acadeiradodiabo.jpg" border="0" /></a><br /><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" > <a target="_blank" href="http://www.yehplay.com/musics/Iron-Maiden-666-The-number-of-the-beast/11817/">Iron Maiden - 666 The number of the beast</a></span><br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" id="yehplay" align="middle" border="0" width="260" height="60"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" name="yehplay" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" align="middle" width="260" height="60"></embed></object><br />Passamos o resto do dia andando pelo hospício enquanto o mauricinho filmava o Gandalf nos contando a história do prédio. Como aquela droga era grande! Eu não sabia porque precisavam de mim parecia que eles estavam fazendo um documentário sobre o hospício. Quando chegamos na sala onde ficava a cadeira maldita eu comecei a passar mal, mas os outros nem repararam de tão interessados que estavam na cadeira onde, segundo Gandalf, o Dr. Blackwater, o fundador do hospício, torrava seus pacientes enquanto os fazia de cobaias. Quando olhei novamente para a cadeira vi que Melissa havia sentado nela. Eu fiquei desesperado, <em>essa idiota vai matar todos nós</em>. Eu corri e a empurrei da cadeira antes que o que aconteceu três anos atrás se repetisse. Todos ficaram olhando assustados para mim e por mais que eu tentasse explicar que a cadeira era perigosa eles não acreditavam, <em>babacas depois não venham chorando pra mim dizendo que eu estava certo.</em> Eu sai daquele quarto, <em>se eles queriam morrer pelo menos o fizessem sozinhos.</em> Para a sorte deles nada aconteceu e nós passamos outra noite naquele lugar amaldiçoado. Gandalf havia dito que no dia seguinte começaríamos a falar da minha estória, eu estava ansioso pra acabar logo com aquilo e ir embora. Pena que nem tudo pode ser como a gente quer. No dia seguinte acordei com um grito. Tentei voltar a dormir, <em>eles não precisavam da minha ajuda pra matar uma barata</em>. Mas o tumulto continuou e eu resolvi ver o que estava acontecendo. Dessa vez era no quarto de Melissa, quando cheguei no quarto ela estava caída esquartejada. "O que diabos aconteceu aqui?" Eu disse, todos olharam pra mim como se estivessem vendo um fantasma. Então eu percebi que minhas roupas estavam sujas de sangue, <em>de novo não!</em>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-56838709361475432122009-05-16T15:08:00.004-03:002010-11-02T20:44:26.273-03:00A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte2<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhVT0_UIcLOM_65v8sQD-TqsMYEUoxvt3W84qI0-KgkqxnwMxpgwdqM3DdEivCUSHp4nBokY0CiRp1uvXj4tdocAHcE-qscJOAyz1Qtl_lr3lrDjaLQ8K2exRG3j_LdUagFsU92YkkZ4/s1600-h/cd.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5336487006523985010" style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; width: 182px; cursor: pointer; height: 282px;" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfhVT0_UIcLOM_65v8sQD-TqsMYEUoxvt3W84qI0-KgkqxnwMxpgwdqM3DdEivCUSHp4nBokY0CiRp1uvXj4tdocAHcE-qscJOAyz1Qtl_lr3lrDjaLQ8K2exRG3j_LdUagFsU92YkkZ4/s320/cd.jpg" border="0" /></a>
<br /><meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"><meta content="Word.Document" name="ProgId"><meta content="Microsoft Word 10" name="Generator"><meta content="Microsoft Word 10" name="Originator"><link href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml" rel="File-List"><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:595.35pt 842.0pt; margin:56.7pt 28.35pt 28.35pt 56.7pt; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" > <a target="_blank" href="http://www.yehplay.com/musics/Iron-Maiden-666-The-number-of-the-beast/11817/">Iron Maiden - 666 The number of the beast</a></span>
<br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" id="yehplay" align="middle" border="0" width="260" height="60"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" name="yehplay" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" align="middle" width="260" height="60"></embed></object>
<br /><p class="MsoNormal" style="text-indent: 35.4pt;">Todos já estavam no hospício, só eu observava aquela droga enquanto tomava coragem para entrar. O sol já havia começado a se por quando finalmente entrei no prédio abandonado. Eles estavam sentados à mesa, como uma grande família feliz, sem saber o que os esperava. Brett, o mauricinho, havia instalado lâmpadas para iluminar o local. Ele estava sentado ao lado de Melissa, a vagabunda do doutor. Do outro lado da mesa estava sentada a gostosa da Rachel, conquistar ela era meu principal objetivo. Enquanto Gandalf estava na cabeceira, ele se virou e disse "Nick, Junte-se à gente para a ceia". Após termos jantado cada um se retirou para seu um dos quartos, Gandalf queria que eles estivessem descansados para o dia seguinte. Aquela sensação de que nós não devíamos estar ali continuou a me atormentar. Eu passei a noite em claro, não consegui pregar o olho nem por um segundo sequer. Um pouco antes do amanhecer eu ouvi um grito, <em>estava acontecendo de novo</em>. O grito veio do quarto da Rachel, <em>porque logo ela?</em> Os outros também tinham ouvido e já estavam lá quando cheguei. "O que aconteceu?" Perguntei. "Foi só uma barata, pode ficar calmo que ninguém aqui está fazendo seu trabalho" Brett respondeu, o idiota adorava dizer na minha cara que eu era um assassino.</p>
<br />affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-50977625224680153442009-05-06T16:59:00.005-03:002010-11-02T20:44:26.273-03:00A Cadeira do Diabo (Alternativo) Parte1<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkDKSXbwdpj7-Xjf2AtatM1cFjTVRhvmWZzm-NG0v4laf9n_8LFOM6XJncMne1jtRvWy-xhp8MudN5fldSBe8FhXS6MK9THojUu7q6IPOenr5gSf2KVawrDU8K5jPMqpGMO8Wsm1nZk2M/s1600-h/acadeiradodiabo1.jpg"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; width: 320px; float: left; height: 184px; cursor: pointer;" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5334985843558798354" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhkDKSXbwdpj7-Xjf2AtatM1cFjTVRhvmWZzm-NG0v4laf9n_8LFOM6XJncMne1jtRvWy-xhp8MudN5fldSBe8FhXS6MK9THojUu7q6IPOenr5gSf2KVawrDU8K5jPMqpGMO8Wsm1nZk2M/s320/acadeiradodiabo1.jpg" border="0" /></a>
<br /><div><meta content="text/html; charset=utf-8" equiv="Content-Type"><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:595.35pt 842.0pt; margin:56.7pt 28.35pt 28.35pt 56.7pt; mso-header-margin:35.45pt; mso-footer-margin:35.45pt; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><span style=";font-family:Arial;font-size:85%;" > <a target="_blank" href="http://www.yehplay.com/musics/Iron-Maiden-666-The-number-of-the-beast/11817/">Iron Maiden - 666 The number of the beast</a></span>
<br /><object classid="clsid:d27cdb6e-ae6d-11cf-96b8-444553540000" codebase="http://fpdownload.macromedia.com/pub/shockwave/cabs/flash/swflash.cab#version=7,0,0,0" id="yehplay" align="middle" border="0" width="260" height="60"><param name="movie" value="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee"><param name="quality" value="High"><param name="wmode" value="transparent"><param name="menu" value="false"><embed src="http://www.mp3tube.net/play.swf?id=3bb9c41325136a081328ed1ed05c35ee" quality="High" name="yehplay" allowscriptaccess="sameDomain" type="application/x-shockwave-flash" pluginspage="http://www.macromedia.com/go/getflashplayer" wmode="transparent" menu="false" align="middle" width="260" height="60"></embed></object>
<br /><p style="text-indent: 35.4pt;" class="MsoNormal">A única coisa que passava pela minha cabeça era em como eu havia ido parar, de novo, naquele lugar macabro. Eu não devia estar ali, nenhum de nós devia, disso eu tinha certeza. Só de olhar para o maldito prédio eu me lembrei de três anos atrás, quando Sammy, minha Sammy, perdeu a vida ali. A única coisa de que me lembro é dela sangrando, presa aquela cadeira maldita. Depois disso eu estava todo ensangüentado, sangue dela, no carro de polícia que me levou para aquela droga de hospício, onde passei os três anos seguintes sendo acusado de matar Sammy. Até que o Dr. Willard, “Gandalf” como eu gostava de chamar, um velho psiquiatra maluco que queria escrever um livro sobre mim, me tirou daquele buraco. Em troca, eu tive que acompanhá-lo até o hospício abandonado onde tudo aconteceu: o Instituto Blackwater. Depois de três anos sendo acusado, já não tinha certeza de que era inocente por mais que não quisesse acreditar que havia matado Sammy, mas tudo estava contra mim. </p></div>
<br />affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-45698327565208532792009-05-01T21:35:00.003-03:002010-11-02T20:44:26.273-03:00A Cadeira do Diabo<a href="http://www.bocadoinferno.com/romepeige/novosfilmes/hush/chair/cartaz.jpg"><img style="TEXT-ALIGN: center; MARGIN: 0px auto 10px; WIDTH: 144px; DISPLAY: block; HEIGHT: 228px; CURSOR: hand" border="0" alt="" src="http://www.bocadoinferno.com/romepeige/novosfilmes/hush/chair/cartaz.jpg" /></a><br /><div>Olá a todos, recentemente vi um filme de terror, A cadeira do Diabo, que tinha cara de ser muito legal, com uma historia instigante e tudo mais. Eu já havia até visto o começo, só uns 20 minutos, e fiz questão de assistir inteiro. O filme, na minha opinião(o cara do site onde eu peguei a imagem disse que é um dos melhores filmes de terror que ele já viu), foi uma decepção total, a historia ia de mal a pior, cada vez mais tosca e sem sentido, o final em si não seria tão ruim se a historia tivesse se desenvolvida de uma maneira diferente. Pois bem, fiquei tão p da vida que resolvi escrever uma versão alternativa pro filme. Claro que não será tão comprido quanto um roteiro de cinema e que eu vou manter a base da historia. Não recomendo o filme a ninguém, exceto se você não gostar da minha versão. </div>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-41874875159490321762009-04-28T14:30:00.000-03:002010-11-02T20:43:44.264-03:00Frustação! Crise de Criatividade<a onblur="try {parent.deselectBloggerImageGracefully();} catch(e) {}" href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQPq5hw7LT3uwiFi4ex8pyDRcgQ0ZnHDYLbnoBYtYU_cViQ4vce9ZWpgntEyI1fCYM15CIllI1-1HxveI9VZ-bryOxTGKCHeEGBwd5dL058TuMXEY2cda8IzkOVaPkr8aEuMQxjzdFghY/s1600-h/imagem.bmp"><img style="margin: 0pt 10px 10px 0pt; float: left; cursor: pointer; width: 247px; height: 247px;" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiQPq5hw7LT3uwiFi4ex8pyDRcgQ0ZnHDYLbnoBYtYU_cViQ4vce9ZWpgntEyI1fCYM15CIllI1-1HxveI9VZ-bryOxTGKCHeEGBwd5dL058TuMXEY2cda8IzkOVaPkr8aEuMQxjzdFghY/s320/imagem.bmp" alt="" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5329799424544612722" border="0" /></a>
<br />
<br />
<br /><meta name="ProgId" content="Word.Document"><meta name="Generator" content="Microsoft Word 10"><meta name="Originator" content="Microsoft Word 10"><link rel="File-List" href="file:///C:%5CDOCUME%7E1%5CPaula%5CCONFIG%7E1%5CTemp%5Cmsohtml1%5C01%5Cclip_filelist.xml"><!--[if gte mso 9]><xml> <w:worddocument> <w:view>Normal</w:View> <w:zoom>0</w:Zoom> <w:hyphenationzone>21</w:HyphenationZone> <w:compatibility> <w:breakwrappedtables/> <w:snaptogridincell/> <w:wraptextwithpunct/> <w:useasianbreakrules/> <w:usefelayout/> </w:Compatibility> <w:browserlevel>MicrosoftInternetExplorer4</w:BrowserLevel> </w:WordDocument> </xml><![endif]--><style> <!-- /* Font Definitions */ @font-face {font-family:SimSun; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-alt:宋体; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} @font-face {font-family:"\@SimSun"; panose-1:2 1 6 0 3 1 1 1 1 1; mso-font-charset:134; mso-generic-font-family:auto; mso-font-pitch:variable; mso-font-signature:3 135135232 16 0 262145 0;} /* Style Definitions */ p.MsoNormal, li.MsoNormal, div.MsoNormal {mso-style-parent:""; margin:0in; margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:12.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:SimSun;} @page Section1 {size:8.5in 11.0in; margin:70.85pt 85.05pt 70.85pt 85.05pt; mso-header-margin:.5in; mso-footer-margin:.5in; mso-paper-source:0;} div.Section1 {page:Section1;} --> </style><!--[if gte mso 10]> <style> /* Style Definitions */ table.MsoNormalTable {mso-style-name:"Tabela normal"; mso-tstyle-rowband-size:0; mso-tstyle-colband-size:0; mso-style-noshow:yes; mso-style-parent:""; mso-padding-alt:0in 5.4pt 0in 5.4pt; mso-para-margin:0in; mso-para-margin-bottom:.0001pt; mso-pagination:widow-orphan; font-size:10.0pt; font-family:"Times New Roman"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";} </style> <![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapedefaults ext="edit" spidmax="1026"> </xml><![endif]--><!--[if gte mso 9]><xml> <o:shapelayout ext="edit"> <o:idmap ext="edit" data="1"> </o:shapelayout></xml><![endif]--><span style=";font-family:";font-size:12;" >Estava eu sentado olhando para aquele arquivo do Word em branco. Olhei o relógio, só haviam se passado alguns minutos, mas para mim parecera uma eternidade. Mais alguns minutos passaram e o arquivo continuava em branco. Então como se alguém tivesse acendido uma lâmpada uma idéia veio à minha cabeça e comecei a digitar. Ao final do primeiro parágrafo li o que havia escrito, “Que merda” eu pensei e apaguei tudo, estava novamente olhando o arquivo em branco. E o processo se repetiu por horas, dias, uma semana. </span>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-65455027045344039032009-04-15T16:41:00.000-03:002010-11-02T20:41:54.204-03:00DownloadsFinalmente consegui colocar os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">downloads</span>. Desculpem a demora, mas estou meio enrolado com a escola.<br />Usei dois servidores diferentes:<br />4<span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">shared</span>:<a href="http://www.4shared.com/account/dir/8138644/13698d1/sharing.html?sId=KrnhmmBVBLa6lWPl">http://www.4shared.com/account/dir/8138644/13698d1/sharing.html?sId=KrnhmmBVBLa6lWPl</a><br />e Adrive:<a href="http://www.adrive.com/home/downloadfile/5befbb91e60bb24138e70e2c387ae4cd771319bad45c83488be839f0f2a8951d">http://www.adrive.com/home/downloadfile/5befbb91e60bb24138e70e2c387ae4cd771319bad45c83488be839f0f2a8951d</a><br /><br />vou colocar os <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_3">links</span> de cada um dos textos nos <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_4">comentarios</span><br />link para Diário de <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_5">Dyatlov</span><br /><br /><a href="http://www.4shared.com/file/98738061/c31622ae/Dirio_de_Dyatlov.html">http://www.4shared.com/file/98738061/c31622ae/Dirio_de_Dyatlov.html</a>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-18907028944338484762009-04-07T16:26:00.000-03:002012-10-06T20:37:03.822-03:00Diário de DyatlovComo prometido, historia sobre o acidente na passagem Dyatlov<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhDdFcAz2-ta7mzUEPPTaPjBtdCdqQx6xeOjcd3LhbFqpxStKff19jCJ2G_LX5VFjtj_UbZbq6KQ8d8PoXVPP_KCWJrMEVh5tLEoDYw-qVQ9LYMBNu6feGZ3n0RfOhLHoHY81fXbwHe-SI/s1600-h/fortean_times_3269_14.jpg"></a><br />
<br />
<div align="center">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg91MPS0hg6CZDCtudUJTqPcHiy3lXq6yEjT0wGk-JKfSe-PEGNakl8bYkO7u7QEfkO8BiTNK2m2rIoK_0KzQK0c8g8Kjl5YkKGmS6rkuoC0mX77Q81abBc7US8dBqMnZt9GbyVj3STZBo/s1600-h/fortean_times_3269_14.jpg"><img alt="" border="0" id="BLOGGER_PHOTO_ID_5322038001954177154" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg91MPS0hg6CZDCtudUJTqPcHiy3lXq6yEjT0wGk-JKfSe-PEGNakl8bYkO7u7QEfkO8BiTNK2m2rIoK_0KzQK0c8g8Kjl5YkKGmS6rkuoC0mX77Q81abBc7US8dBqMnZt9GbyVj3STZBo/s320/fortean_times_3269_14.jpg" style="cursor: hand; height: 127px; width: 85px;" /></a></div>
<div align="center">
Diário de Dyatlov</div>
<div align="left">
<br />
Eram onze horas da noite, dia primeiro de fevereiro de 1956. A noite estava calma e fria, não que isso surpreendesse alguém; sempre fazia frio naquela região inabitada da Rússia, a Montanha Ortoten. Ele, Igor Dyatlov, líder da expedição dos alunos do Instituto Politécnico dos Urais, observava a os vales abaixo da montanha. Era a coisa mais linda que ele já havia visto.<br />
Era uma pena que sua viagem estivesse acabando, e também que seu amigo Yuri Yudin tenha passado mal e retornado para casa logo no inicio da viagem. Ele com certeza iria enchê-los de perguntas sobre a viagem, mas eles não teriam que dizer nenhuma palavra, pois toda a viagem havia sido escrita no "Evening Ortoten", o jornal que eles haviam feito durante a viagem. Ele ainda se lembrava da ultima noticia que haviam escrito, uma descrição de como havia sido viver na neve durante quase um mês. Ele riu só de lembrar o nome da noticia, "Apartir de agora sabemos que 'Homens-da-Neve' existem", quem o lesse acharia que eles haviam encontrado com algum Yeti. Essa assim como algumas outras noticias denotavam a toque humorístico que eles gostavam de manter no jornal.<br />
Já devia ter passado da meia-noite, ele tinha perdido a noção do tempo e havia deixado seu relógio estava na barraca. Estava tudo escuro, mas isso não era problema, pois ele, assim como os outros, já havia se acostumado com a escuridão. Mais algum tempo se passou antes que uma luz alaranjada clareasse a montanha, ele se assustou, pois o sol não podia estar nascendo, era muito cedo. Ele olhou para o céu e viu uma coisa fantástica, três círculos alaranjados bem acima de sua cabeça, ele não sabia o que era aquilo, ele não queria saber o que era, ele só queria ficar olhando para aquela paisagem magnífica que eram os circulo iluminando toda a área da montanha. Após alguns minutos, que para ele pareceram ser horas, percebeu que os círculos estavam cada vez mais perto e entrou em desespero ao perceber que aquela bela visão não poderia trazer nada de bom.<br />
Correu para acordar os outros, ele não poderia deixar seus oito amigos à própria sorte. Mas antes que chegasse às barracas seu pé ficou preso na neve, ele não tinha tempo a perder, tirou o pé de dentro do sapato e saiu correndo e gritando descalço pela neve. Os outros provavelmente haviam acordado, pois ele percebeu um movimento de dentro da barraca. Uma parte do grupo já estava do lado de fora quando ele chegou às barracas. Ele nem precisou explicar o que estava acontecendo pois eles também repararam nos círculos cor-de-laranja. Então ouviu alguém falar de dentro da outra barraca “O que está acontecendo? O fecho emperrou, nós não estamos conseguindo abrir a barraca.”, tanto era seu nervosismo que nem conseguiu identificar a voz ,mas respondeu “Não há tempo para explicar! Saiam daí AGORA!”. Então eles rasgaram a barraca até que conseguiram sair e correr para longe junto dos outros.<br />
Eles corriam desesperadamente, provavelmente nenhum deles jamais sonhara em correr daquele jeito, eles não se importavam com o cansaço nem com o frio, mesmo estando descalços. Parecia que já tinham se passado horas desde de que eles começaram a correr quando alguém gritou “Droga! Cadê os outros?” ele virou para trás na mesma hora, sem parar de correr e percebeu que eles só estavam em quatro. Não dava para voltar, agora eles só poderiam torcer para eles conseguirem fugir, e num acordo silencioso todos os quatro continuaram a correr o máximo que podiam. Até que ouviram uma explosão fossem o que fossem aqueles círculos eles haviam caído em algum lugar da montanha, e quase que com uma curiosidade mórbida eles pararam de correr para observar, além disso estavam todos cansados e não aguentariam correr muito mais. Então foram atingidos por uma onda de choque causada pelo impacto. Quando levantou correu até os amigos um deles estava bem e sem ferimentos visíveis, mas era o único além dele, eles perceberam logo de cara que não poderiam salvar os outros, um havia morrido de hipotermia e o outro havia mordido a língua e sangrado até a morte. Rapidamente tiraram as roupas deles afinal precisavam se proteger do frio e procurar abrigo, logo avistaram uma árvore onde poderiam subir e dormir fora da neve. Os dois tiveram dificuldades para escalar a árvore, pois estavam cansados e os galhos eram frágeis, assim que se firmaram caíram no sono. Nos sonhos dele,viu novamente a magnífica imagem que lhes trouxera a morte.<br />
Quando abriu os olhos, não sabia dizer se estava vivo ou morto, até que ouviu uma voz “Destrua todas as evidencias que possam nos culpar por essa tragédia. E vejam se existe alguma testemunha.”. Ele olhou para o lado e viu que seu amigo estava caído no chão então ouviu passos vindo em sua direção e em seguida viu um soldado apontando uma arma para ele, o soldado então disse “Senhor, encontrei um sobrevivente!” e a primeira voz respondeu “Enterre-o que nem os outros, faça parecer que ele já estava morto quando a nevasca o cobriu de neve. Ninguém pode saber dos testes nucleares que são feitos aqui”.</div>
<div align="left">
E assim sua historia acabaria, as mortes de Igor Dyatlov e seus companheiros seriam um mistério para toda a humanidade.</div>
affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-75581495768285365712009-04-04T00:42:00.000-03:002010-11-02T20:44:26.274-03:00Acidente da Passagem Dyatlov<div><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAvss1cRw6ZFpf_LLpPIeK3uPeiASGMevprOtojQ4fRellNA7tiUH1GazfrJDWUNOEuBL5EoIcYX3CJyZft3MxlWc9dk-L0Hmc76zBas08Odef8egzVpzVjlUNRNdxFz89QfYPfK3imdQ/s1600-h/fortean_times_3270_7.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320679557244384994" style="FLOAT: left; MARGIN: 0px 10px 10px 0px; WIDTH: 320px; CURSOR: hand; HEIGHT: 214px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjAvss1cRw6ZFpf_LLpPIeK3uPeiASGMevprOtojQ4fRellNA7tiUH1GazfrJDWUNOEuBL5EoIcYX3CJyZft3MxlWc9dk-L0Hmc76zBas08Odef8egzVpzVjlUNRNdxFz89QfYPfK3imdQ/s320/fortean_times_3270_7.jpg" border="0" /></a><br /><br /><br /><br /><div>Olá a todos, ontem eu li sobre o acidente na passagem <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_0">Dyatlov</span>, um caso estranho onde nove jovens morreram de maneira suspeita e até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu. O caso me <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_1">interesou</span> e por isso pretendo trazer uma historia sobre isso até segunda.</div><br /><br /><br /><br /><div>Para quem quiser saber mais sobre o acontecimento entrem no <a href="http://www.sedentario.org/">Sedentário & <span class="blsp-spelling-error" id="SPELLING_ERROR_2">Hiperativo</span></a> na parte de <a href="http://www.sedentario.org/category/colunas/duvida-razoavel">Dúvida Razoável</a>.</div><p align="center"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkws5Gq0di5z7tua85nydrP4FQA_yli4nsIplZRuok9LaL5M2ftV-yFsuonu8JmGYpM59kLVfZiXq5ssC3xiT0LxuLleV3wm99OqvMooLKrlwJJmwSqxzetvksQTGj2hnjTJe12HhSBI/s1600-h/fortean_times_3264_5.jpg"><img id="BLOGGER_PHOTO_ID_5320680661053275938" style="WIDTH: 426px; CURSOR: hand; HEIGHT: 266px" alt="" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjvkws5Gq0di5z7tua85nydrP4FQA_yli4nsIplZRuok9LaL5M2ftV-yFsuonu8JmGYpM59kLVfZiXq5ssC3xiT0LxuLleV3wm99OqvMooLKrlwJJmwSqxzetvksQTGj2hnjTJe12HhSBI/s320/fortean_times_3264_5.jpg" border="0" /></a></p><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjCIkaC4f7ZypKBquf3sLsB1ASrMOuyNJTF4GQp_lENic_uU93ib5U-HDIS0KrgUqWgde1HFoM8i49LC4KeJdnm91knmOkvdlumBfS9VLMfzxEltLIZluSutXDRNPgmgqfrE3hVOI-jhns/s1600-h/fortean_times_3264_10.jpg"></a></div>affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5000995038008442201.post-35799803297175763512009-04-01T12:18:00.001-03:002010-11-02T20:43:44.265-03:00O ComeçoOlá a todos, com esta primeira postagem venho apresentar-lhes a idéia do site.<br />Bom, eu adoro ler e escrever e pretendo virar um escritor quando ficar mais velho, no momento minha vontade esta direcionada a outras prioridades. Assim para não perder o habito vou passar a postar alguns textos meus e gostaria que vocês leitores dessem suas opiniões e conselhos sobre como vocês acham que eu poderia melhorá-los.<br />Assim eu me considero um escritor em treinamento.affonsohttp://www.blogger.com/profile/07431744903630110495noreply@blogger.com0