sábado, 15 de outubro de 2011

Tributo: Dia dos Mestres 2011

             Vou aproveitar esta data para agradecer novamente a todos aqueles que são responsáveis por minhas vitorias e conquistas neste ano que passou (2010). Foi graças a vocês que eu ganhei o direito de ser chamado de aluno da EFOMM, titulo do qual muito me orgulho e que me promete um futuro prospero e uma carreira brilhante. Mas não estou aqui para falar de mim e por mais que todas as vezes que agradeci a vocês tenha recebido comentários do tipo “Foi você quem fez a prova e não eu”, tenho certeza que não chegaria onde estou sem o apoio de vocês. Pode até ter sido eu quem fez a prova, mas não posso negar que após passar pela IME/ITA nunca mais consegui fazer uma prova sem lembrar os ensinamentos dos grandes mestres que nela encontrei.
              Não dá mais para fazer uma prova de matemática sem pensar naquela questão de geometria plana que todos nós (alunos da IME/ITA) vimos pela primeira vez e, com nossos conhecimentos de Ensino Médio, nos perguntamos “Como diabos se resolve essa porra?”, para que logo em seguida o Claudio nos ensinasse algum teorema maluco que fazia a questão se tornar fácil. Ou no Zé usando suas expansões do quadro para resolver aquelas gigantescas questões de analítica. Tinha também o Salim, sempre demonstrando teoremas da álgebra que em principio pareciam não ter aplicação, porém mais tarde se mostravam ferramentas extremamente uteis. Recordo-me também das gigantescas questões de calculo que o Luciano resolvia com velocidade surpreendente. Não posso me esquecer de Caio Guimarães, que com poucas e corridas aulas nos deixou aptos a encarar as questões de polinômios, complexos e cônicas que caíram nas provas da EFOMM (que me garantiram quatro questões) e da AFA. Com eventuais aulas (principalmente na época das aulas para olimpíada) não me esqueço também do Marcel nos ensinando e relembrando conceitos importantes para as provas que estavam por vir.
           
             Em física, nunca me esquecerei do Humberto, com suas ideias mirabolantemente inteligentes e transformando os mais complicados conceitos de mecânica e elétrica em simples aplicações do nosso cotidiano, através de exemplos práticos (além disso, prometo que um dia ainda comerei uma pizza de aliche com catupiry em homenagem a ele). E é claro, também havia o Ricardo que lecionava nos últimos tempos de sexta-feira, onde todos nós (inclusive ele) estávamos mortos de cansaço e mesmo assim ele nunca desanimava, estava sempre dando cem por cento de si e nos forçando a fazer o mesmo (principalmente naquelas intermináveis aulas de MHS).
             Química, matéria a qual admito não ser muito chegado e que sempre baixou minhas notas nas provas, sempre me custou um pouco mais de esforço para estudar. Mas com mestres como o Tarso, que sempre chegava cedo e nos deixava tirar duvidas (que ocorriam com frequência, pois me enrolava com aquelas inúmeras reações orgânicas que ele sabe de cor) antes das aulas. E como Cardoso com aquela físico-química (outra aula que só sustentávamos por causa do mestre) básica do IME que quase não exigia que usássemos calculadora (a qual era proibida o uso, afinal quem precisa de calculadora para fazer operações com números de somente quatro ou cinco casas decimais).
              A primeira coisa que eu pensei ao assistir a aula de Donizeti foi “O que diabos eu estive fazendo no curso de inglês esse tempo todo?”. Eu, que estava a poucos níveis de ganhar meu diploma, me senti um iniciante ao encarar os complexos textos com vocabulários técnicos e questões cheias de pegadinhas, que são usados nos concursos militares. Graças as suas aulas, com inúmeras folhas de exercícios e explicações (sobre conjunções, preposições e etc.) consegui superar essa barreira e adquiri um vocabulário extremamente necessário para a vida a bordo. Com português, Monteiro operou um milagre que muitos achavam impossível. Em tempo recorde ele consegui explicar toda a matéria, que estava extremamente atrasada, de modo que todos entendêssemos (pois não adianta correr se ninguém estiver entendendo) e com tempo de sobra para tirar duvidas e resolver questões.
              Parte essencial da minha aprovação foi a redação (que muitos consideram sem importância, principalmente na EFOMM), a minha redação no concurso me fez subir quarenta e uma posições na classificação, mesmo que entrasse sem ela não entraria no primeiro dia de adaptação. E é por isso que não me esqueço do Fumanga, com seus exemplos exagerados suas inúmeras marcações vermelhas em nossas redações e (não podia faltar) suas pequenas apostilhinhas de interpretação de texto (antes de terminar peço que não aponte os inúmeros erros que você provavelmente encontrará neste texto, pretendo corrigi-los depois, pois escrevi às pressas).
              Também vou fazer um agradecimento especial à três grandes mestres, que apesar de não terem me dado aula no curso, muito me ajudaram indiretamente. Os mestres Erik, Vinicius e Robson. Sem o apoio de vocês eu provavelmente não teria feito a Turma IME/ITA e talvez nem viesse a estudar no Instituto Guanabara.
              Um abraço daqueles que muito os respeita,
                                                                  Affonso Lemmertz “Dos Anjos”

2 comentários:

  1. Como sempre, vc me surpreende. Hoje entrei aqui e li este texto e mais uma vez fiquei orgulhosa e feliz de ler suas palavras, cada vez mais bem escritas. Parabéns, escritor, seu treinamento está bombando!

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  2. Muito obrigado, é sempre bom receber elogios e saber que ainda existem pessoas lendo esta bagaça. Vou aproveitar para dar um breve esclarecimento: pretendo a partir deste texto tentar manter atualizações mensais, como podem ver novembro passou e dezembro já está no fim, logo fico devendo duas atualizações que pretendo fazer até o final da semana(Estou terminando mais duas estorias de El Cazador) e também desenterrei alguns textos antigos meus que ajudarão (espero) a manter as atualizações mensais

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