quarta-feira, 29 de julho de 2009

O Cirurgião

James Smith é um respeitado cirurgião plástico do hospital North General em Mahattan. Ele tem 36 anos e realiza cirurgias em pessoas que tiveram seus corpos deformados por acidentes.
- Boa noite, doutor. - Disse uma das enfermeiras, enquanto ele saía do hospital.
- Boa noite, Shirley. - Respondeu James. Ele saiu caminhando calmamente até o estacionamento do hospital, onde pegou seu carro, um potente 4 por 4. Dirigiu ele até seu apartamento, que assim como hospital ficava no Harlem.
Meia hora depois James desceu de seu apartamento com um traje esportivo e uma pequena bolsa. – Vai fazer sua caminhada noturna, doutor? – Perguntou o porteiro.
- Eu preciso pegar um ar fresco depois de tantas horas dentro do hospital. – Respondeu o médico enquanto saía noite afora. Três quarteirões depois ele virou numa esquina e entrou num terreno baldio, não sem antes checar se havia alguém por perto. No terreno havia um sedan antigo e mal cuidado, estava até mesmo sem placa. James se abaixou e pegou uma chave, que estava debaixo do pneu traseiro esquerdo do carro. Abriu o carro e entrou nele, colocando a bolsa ao seu lado.
Treze minutos depois, James estava no Chelsea Park. Parou o carro e logo avistou uma jovem correndo rua acima. O médico fingiu que terminava de se alongar e começou a correr no mesmo sentido que ela, mantendo-se sempre um pouco a frente. Quase chegando no carro novamente, ele começou a diminuir sua velocidade até que ela o alcançou e o ultrapassou. James continuou se mantendo perto e assim que teve um chance tirou sua seringa do bolso e espetou-a em seu pescoço.
Ele a observava enquanto ela acordava, minutos depois, em seu "pseudo-escritorio" na quinta avenida. Quando recobrou totalmente a consciência começou a gritar por ajuda, não que isso surpreendesse James: qualquer um que acordasse preso em um lugar desconhecido faria a mesma coisa.
- Calma, querida, essas paredes são à prova de som. Não importa o quão alto grite ninguém além de mim vai escutá-la. – Disse ele e sorriu, ela havia parado. Parecia que ela tinha entendido, mas logo recomeçou a gritar. "Por que sempre tem que ser assim" pensou James enquanto injetava nela um tranquilizante. Por mais que estivesse acordada não conseguiria se mexer ou gritar por algumas horas.
- Você pode ficar calma, eu sou só um médico. Só vou fazer um acompanhamento pessoal por alguns dias. – Ela agora estava com cara de quem não entendia nada. – Eu só quero fazer uns exames para checar se você é uma pessoa saudável. – Ela estava relaxando conforme James continuava. – E também quero saber se você está apta a ser uma doadora.- James ria conforme o desespero tomava conta dela após esta última frase. Ele adorava ver o desespero de seus "pacientes".
- Bem, de qualquer jeito seus exames devem sair em no máximo três dias. Viu como é bom ter atendimento particular? Eu tenho que ir, já esta ficando tarde. Mas eu vou te desamarrar e você poderá fazer o que quiser desde que não saia deste cômodo. É claro que você não poderá sair nem se quiser, pois este quarto é trancado a sete chaves, ou melhor dizendo, vinte chaves.- disse James enquanto tirava um chaveiro com inumeras chaves do bolso.- Mais uma coisa, tem comida para uma semana naquela geladeira e você pode usar o micro-ondas também. – Ele precisava que ela se alimentasse direito para se manter saudável, afinal ninguém quer orgãos de uma pessoa desnutrida. Agora James voltará para seu apartamento após sua longa "caminhada noturna".
Quatro dias depois, James estava levando os restos não aproveitados da garota para o crematório: precisava se livrar de todas as evidências contra ele. Enquanto em seu sedan estavam boas "doações" que em breve ele venderia no mercado negro.

terça-feira, 21 de julho de 2009

A Cadeira do Diabo (Alternativo) Parte6(FINAL)

Iron Maiden - 666 The number of the beast


Já dentro do quarto recuperei o controle do meu corpo. Rachel estava na cama, havia desmaiado com o choque. Novamente ouvi aquele sibilo, só que dessa vez ele não estava dentro da minha cabeça. Me virei e vi um vulto se formando, tomei um susto, ele era igual a mim. "Nick, como você tem sido tão útil para mim eu vou te fazer um favor. Como você demonstra interesse por essa mulher, eu vou deixar-lo brincar com ela antes de mim." Disse o outro eu. "O que você vai fazer com ela?" eu perguntei. " Eu vou mata-la. Lentamente, é claro." Ele respondeu justamente o que eu temia. Eu estava tremendo de medo, mas eu tinha que saber mais uma coisa "O que é você?". Ele respondeu rindo "Achei que nunca ia perguntar Nick. Eu sou um demonio criado apartir do ódio daqueles que foram torturados pelo Blackwater. Eu estava aprisionado naquela cadeira até a sua chegada. Agora, eu se fosse você me apresaria pois seu tempo está passando." O vulto demoniaco havia desaparecido. Eu cai no chão enquanto vomitava, aquela ultima resposta havia me deixado enjoado. Eu não sabia o que fazer, não ia conseguir fugir e mesmo que o fizesse seria preso, novamente estava sem muitas escolhas. Ouvi um barulho, Rachel estava acordando. Milhares de novas duvidas vieram à minha cabeça. Ela não ia acreditar em mim e em breve o demonio voltaria para torturar ela. Eu tinha vários caminhos a escolher, mas todos terminariam mau para mim. Se fosse me dar mau pelo menos não seria em vão. Fui até a Rachel e sussurrei em seu ouvido" Me desculpe". Eu chorava enquanto sentia o sangue dela escorrer de seu corpo sem vida, pelo menos ela teve uma morte rápida e indolor."Nick, meu garoto, você é uma grande decepção. Eu pretendia usar o seu corpo para fugir e então ele seria livre, assim como você queria. Mas agora eu vou fazer com que volte para aquela droga de hospício onde você passou os últimos três anos." O demonio havia voltado, merda.

Décadas depois eu estou no fim de minha vida, ainda preso no hospício. Nesses anos todos não ocorreram mais acidentes, talvez o demonio esteja usando o corpo de outro, talvez ele ainda esteja no hospício, ou talvez ele esteja dentro de mim esperando uma chance para matar de novo. E mesmo que todos achem que eu sou maluco eu deixo este meu relato para que outros não sofram o que eu sofri.

sábado, 11 de julho de 2009

A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte5

Iron Maiden - 666 The number of the beast

Não ia demorar muito para eles descobrirem que o Brett havia morrido. E a culpa ia cair sobre mim é claro. Só tinha uma opção que manteria a minha segurança e a deles, eu tinha que fugir. Não importa pra onde, mas eu não podia mais ficar naquele lugar. Corri silenciosamente até a porta, torcendo para não esbarrar com o Gandalf ou com a Rachel. Mas assim que cheguei à porta descobri que ela estava bloqueada com peças da mobília do hospício, merda. Fui checar a porta dos fundos, mas ela também estava fechada. Então eu reparei num barulho alto que vinha do andar de cima, o que será que está acontecendo agora? Quando cheguei no lugar donde vinha o barulho me deparei com uma porta, o machado estava posto sobre a maçaneta de modo a impedir que a porta fosse aberta. Chegando mais perto comecei a ouvir Gandalf gritar “Nick, meu filho, pense bem, matar a gente não vai te ajudar. Deixe a gente sair daqui”. O que eu ia fazer, se eu deixasse eles sairem ia acabar na prisão, mas eu pecisava de ajuda para sair dali. "Doutor, não sou eu que estou fazendo essas coisas! Tem alguma coisa neste lugar que esta me usando para matar vocês!". "Nick, nos solte e então nos conversaremos sobre isso" Gandalf disse. Eu destranquei a porta, mas alguma coisa estava errada, eu não conseguia soltar o machado. "Doutor,fique ai dentro! Ela voltou! A coisa voltou!" eu gritei o mais alto que pude. "Nick, você tem um problema precisa me deixar de ajudar." disse Gandalf enquanto saia do quarto. "Acabe com ele agora" o sibilo havia voltado enquanto eu, com o braço erguido, descia o machado lentamente e assistia o sangue jorrar do peito de Gandalf, merda porque tudo isso tinha que acontecer comigo.

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte4


Iron Maiden - 666 The number of the beast


Depois de me lavar fiquei sozinho no quarto. Eu os escutava decidindo o que fazer comigo. Estava com raiva, não os culpava por não acreditarem em mim, mas por não terem me ouvido quando disse que aquele lugar era perigoso. "Já chega, e vou chamar a policia", eu escutei, "Se acalme Brett", agora era Gandalf falando. O que eu iria fazer? Se fugisse eles iam mandar a policia atrás de mim e se ficasse ali ia ser preso do mesmo jeito, o destino não estava me dando muitas opções naquele momento. Depois de algumas horas ouvindo a discussão comecei a me sentir cansado e acabei por pegar no sono, melhor que não o tivesse feito. Tive pesadelos onde eu matava Melissa varias e varias vezes seguidas depois tudo mudou parecia mais real eu andava pelo hospício no final do corredor estava o mauricinho, sozinho. Eu carregava um pesado machado. Eu queria parar, mas meu corpo continuava. Então uma voz, parecia um sibilo, ressoou na minha cabeça "Porque você tenta me impedir? Você quer a morte dele, não quer? Nick?", que voz era aquela. Meu corpo começou a correr na direção de Brett com o machado erguido à cima da cabeça, não!Para! A voz voltou "você quer sentir a lamina fatiar a carne dele. Deixe-me fazê-lo por você". Eu acordei assustado, ufa, foi só um sonho. Levantei e percebi que novamente estava todo sujo de sangue, mais que merda.


sábado, 16 de maio de 2009

A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte3


Iron Maiden - 666 The number of the beast

Passamos o resto do dia andando pelo hospício enquanto o mauricinho filmava o Gandalf nos contando a história do prédio. Como aquela droga era grande! Eu não sabia porque precisavam de mim parecia que eles estavam fazendo um documentário sobre o hospício. Quando chegamos na sala onde ficava a cadeira maldita eu comecei a passar mal, mas os outros nem repararam de tão interessados que estavam na cadeira onde, segundo Gandalf, o Dr. Blackwater, o fundador do hospício, torrava seus pacientes enquanto os fazia de cobaias. Quando olhei novamente para a cadeira vi que Melissa havia sentado nela. Eu fiquei desesperado, essa idiota vai matar todos nós. Eu corri e a empurrei da cadeira antes que o que aconteceu três anos atrás se repetisse. Todos ficaram olhando assustados para mim e por mais que eu tentasse explicar que a cadeira era perigosa eles não acreditavam, babacas depois não venham chorando pra mim dizendo que eu estava certo. Eu sai daquele quarto, se eles queriam morrer pelo menos o fizessem sozinhos. Para a sorte deles nada aconteceu e nós passamos outra noite naquele lugar amaldiçoado. Gandalf havia dito que no dia seguinte começaríamos a falar da minha estória, eu estava ansioso pra acabar logo com aquilo e ir embora. Pena que nem tudo pode ser como a gente quer. No dia seguinte acordei com um grito. Tentei voltar a dormir, eles não precisavam da minha ajuda pra matar uma barata. Mas o tumulto continuou e eu resolvi ver o que estava acontecendo. Dessa vez era no quarto de Melissa, quando cheguei no quarto ela estava caída esquartejada. "O que diabos aconteceu aqui?" Eu disse, todos olharam pra mim como se estivessem vendo um fantasma. Então eu percebi que minhas roupas estavam sujas de sangue, de novo não!

A Cadeira do Diabo (Aternativo) Parte2


Iron Maiden - 666 The number of the beast

Todos já estavam no hospício, só eu observava aquela droga enquanto tomava coragem para entrar. O sol já havia começado a se por quando finalmente entrei no prédio abandonado. Eles estavam sentados à mesa, como uma grande família feliz, sem saber o que os esperava. Brett, o mauricinho, havia instalado lâmpadas para iluminar o local. Ele estava sentado ao lado de Melissa, a vagabunda do doutor. Do outro lado da mesa estava sentada a gostosa da Rachel, conquistar ela era meu principal objetivo. Enquanto Gandalf estava na cabeceira, ele se virou e disse "Nick, Junte-se à gente para a ceia". Após termos jantado cada um se retirou para seu um dos quartos, Gandalf queria que eles estivessem descansados para o dia seguinte. Aquela sensação de que nós não devíamos estar ali continuou a me atormentar. Eu passei a noite em claro, não consegui pregar o olho nem por um segundo sequer. Um pouco antes do amanhecer eu ouvi um grito, estava acontecendo de novo. O grito veio do quarto da Rachel, porque logo ela? Os outros também tinham ouvido e já estavam lá quando cheguei. "O que aconteceu?" Perguntei. "Foi só uma barata, pode ficar calmo que ninguém aqui está fazendo seu trabalho" Brett respondeu, o idiota adorava dizer na minha cara que eu era um assassino.


quarta-feira, 6 de maio de 2009

A Cadeira do Diabo (Alternativo) Parte1


Iron Maiden - 666 The number of the beast

A única coisa que passava pela minha cabeça era em como eu havia ido parar, de novo, naquele lugar macabro. Eu não devia estar ali, nenhum de nós devia, disso eu tinha certeza. Só de olhar para o maldito prédio eu me lembrei de três anos atrás, quando Sammy, minha Sammy, perdeu a vida ali. A única coisa de que me lembro é dela sangrando, presa aquela cadeira maldita. Depois disso eu estava todo ensangüentado, sangue dela, no carro de polícia que me levou para aquela droga de hospício, onde passei os três anos seguintes sendo acusado de matar Sammy. Até que o Dr. Willard, “Gandalf” como eu gostava de chamar, um velho psiquiatra maluco que queria escrever um livro sobre mim, me tirou daquele buraco. Em troca, eu tive que acompanhá-lo até o hospício abandonado onde tudo aconteceu: o Instituto Blackwater. Depois de três anos sendo acusado, já não tinha certeza de que era inocente por mais que não quisesse acreditar que havia matado Sammy, mas tudo estava contra mim.


sexta-feira, 1 de maio de 2009

A Cadeira do Diabo


Olá a todos, recentemente vi um filme de terror, A cadeira do Diabo, que tinha cara de ser muito legal, com uma historia instigante e tudo mais. Eu já havia até visto o começo, só uns 20 minutos, e fiz questão de assistir inteiro. O filme, na minha opinião(o cara do site onde eu peguei a imagem disse que é um dos melhores filmes de terror que ele já viu), foi uma decepção total, a historia ia de mal a pior, cada vez mais tosca e sem sentido, o final em si não seria tão ruim se a historia tivesse se desenvolvida de uma maneira diferente. Pois bem, fiquei tão p da vida que resolvi escrever uma versão alternativa pro filme. Claro que não será tão comprido quanto um roteiro de cinema e que eu vou manter a base da historia. Não recomendo o filme a ninguém, exceto se você não gostar da minha versão.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Frustação! Crise de Criatividade




Estava eu sentado olhando para aquele arquivo do Word em branco. Olhei o relógio, só haviam se passado alguns minutos, mas para mim parecera uma eternidade. Mais alguns minutos passaram e o arquivo continuava em branco. Então como se alguém tivesse acendido uma lâmpada uma idéia veio à minha cabeça e comecei a digitar. Ao final do primeiro parágrafo li o que havia escrito, “Que merda” eu pensei e apaguei tudo, estava novamente olhando o arquivo em branco. E o processo se repetiu por horas, dias, uma semana.

quarta-feira, 15 de abril de 2009

terça-feira, 7 de abril de 2009

Diário de Dyatlov

Como prometido, historia sobre o acidente na passagem Dyatlov



Diário de Dyatlov

Eram onze horas da noite, dia primeiro de fevereiro de 1956. A noite estava calma e fria, não que isso surpreendesse alguém; sempre fazia frio naquela região inabitada da Rússia, a Montanha Ortoten. Ele, Igor Dyatlov, líder da expedição dos alunos do Instituto Politécnico dos Urais, observava a os vales abaixo da montanha. Era a coisa mais linda que ele já havia visto.
Era uma pena que sua viagem estivesse acabando, e também que seu amigo Yuri Yudin tenha passado mal e retornado para casa logo no inicio da viagem. Ele com certeza iria enchê-los de perguntas sobre a viagem, mas eles não teriam que dizer nenhuma palavra, pois toda a viagem havia sido escrita no "Evening Ortoten", o jornal que eles haviam feito durante a viagem. Ele ainda se lembrava da ultima noticia que haviam escrito, uma descrição de como havia sido viver na neve durante quase um mês. Ele riu só de lembrar o nome da noticia, "Apartir de agora sabemos que 'Homens-da-Neve' existem", quem o lesse acharia que eles haviam encontrado com algum Yeti. Essa assim como algumas outras noticias denotavam a toque humorístico que eles gostavam de manter no jornal.
Já devia ter passado da meia-noite, ele tinha perdido a noção do tempo e havia deixado seu relógio estava na barraca. Estava tudo escuro, mas isso não era problema, pois ele, assim como os outros, já havia se acostumado com a escuridão. Mais algum tempo se passou antes que uma luz alaranjada clareasse a montanha, ele se assustou, pois o sol não podia estar nascendo, era muito cedo. Ele olhou para o céu e viu uma coisa fantástica, três círculos alaranjados bem acima de sua cabeça, ele não sabia o que era aquilo, ele não queria saber o que era, ele só queria ficar olhando para aquela paisagem magnífica que eram os circulo iluminando toda a área da montanha. Após alguns minutos, que para ele pareceram ser horas, percebeu que os círculos estavam cada vez mais perto e entrou em desespero ao perceber que aquela bela visão não poderia trazer nada de bom.
Correu para acordar os outros, ele não poderia deixar seus oito amigos à própria sorte. Mas antes que chegasse às barracas seu pé ficou preso na neve, ele não tinha tempo a perder, tirou o pé de dentro do sapato e saiu correndo e gritando descalço pela neve. Os outros provavelmente haviam acordado, pois ele percebeu um movimento de dentro da barraca. Uma parte do grupo já estava do lado de fora quando ele chegou às barracas. Ele nem precisou explicar o que estava acontecendo pois eles também repararam nos círculos cor-de-laranja. Então ouviu alguém falar de dentro da outra barraca “O que está acontecendo? O fecho emperrou, nós não estamos conseguindo abrir a barraca.”, tanto era seu nervosismo que nem conseguiu identificar a voz ,mas respondeu “Não há tempo para explicar! Saiam daí AGORA!”. Então eles rasgaram a barraca até que conseguiram sair e correr para longe junto dos outros.
Eles corriam desesperadamente, provavelmente nenhum deles jamais sonhara em correr daquele jeito, eles não se importavam com o cansaço nem com o frio, mesmo estando descalços. Parecia que já tinham se passado horas desde de que eles começaram a correr quando alguém gritou “Droga! Cadê os outros?” ele virou para trás na mesma hora, sem parar de correr e percebeu que eles só estavam em quatro. Não dava para voltar, agora eles só poderiam torcer para eles conseguirem fugir, e num acordo silencioso todos os quatro continuaram a correr o máximo que podiam. Até que ouviram uma explosão fossem o que fossem aqueles círculos eles haviam caído em algum lugar da montanha, e quase que com uma curiosidade mórbida eles pararam de correr para observar, além disso estavam todos cansados e não aguentariam correr muito mais. Então foram atingidos por uma onda de choque causada pelo impacto. Quando levantou correu até os amigos um deles estava bem e sem ferimentos visíveis, mas era o único além dele, eles perceberam logo de cara que não poderiam salvar os outros, um havia morrido de hipotermia e o outro havia mordido a língua e sangrado até a morte. Rapidamente tiraram as roupas deles afinal precisavam se proteger do frio e procurar abrigo, logo avistaram uma árvore onde poderiam subir e dormir fora da neve. Os dois tiveram dificuldades para escalar a árvore, pois estavam cansados e os galhos eram frágeis, assim que se firmaram caíram no sono. Nos sonhos dele,viu novamente a magnífica imagem que lhes trouxera a morte.
Quando abriu os olhos, não sabia dizer se estava vivo ou morto, até que ouviu uma voz “Destrua todas as evidencias que possam nos culpar por essa tragédia. E vejam se existe alguma testemunha.”. Ele olhou para o lado e viu que seu amigo estava caído no chão então ouviu passos vindo em sua direção e em seguida viu um soldado apontando uma arma para ele, o soldado então disse “Senhor, encontrei um sobrevivente!” e a primeira voz respondeu “Enterre-o que nem os outros, faça parecer que ele já estava morto quando a nevasca o cobriu de neve. Ninguém pode saber dos testes nucleares que são feitos aqui”.
E assim sua historia acabaria, as mortes de Igor Dyatlov e seus companheiros seriam um mistério para toda a humanidade.

sábado, 4 de abril de 2009

Acidente da Passagem Dyatlov





Olá a todos, ontem eu li sobre o acidente na passagem Dyatlov, um caso estranho onde nove jovens morreram de maneira suspeita e até hoje não se sabe ao certo o que aconteceu. O caso me interesou e por isso pretendo trazer uma historia sobre isso até segunda.




Para quem quiser saber mais sobre o acontecimento entrem no Sedentário & Hiperativo na parte de Dúvida Razoável.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

O Começo

Olá a todos, com esta primeira postagem venho apresentar-lhes a idéia do site.
Bom, eu adoro ler e escrever e pretendo virar um escritor quando ficar mais velho, no momento minha vontade esta direcionada a outras prioridades. Assim para não perder o habito vou passar a postar alguns textos meus e gostaria que vocês leitores dessem suas opiniões e conselhos sobre como vocês acham que eu poderia melhorá-los.
Assim eu me considero um escritor em treinamento.